Até á sua realização nem Sócrates sai pelo "seu pé", nem se arrisca a uma moção de confiança, nem Cavaco dissolve a AR, nem o PSD ou o CDS avançam com uma moção de censura, dado que para o governo cair, necessitam dos deputados comunistas ou dos bloquistas, e em circunstância alguma PCP ou BE, ajudarão a direita a chegar ao poder. Após as presidenciais, e caso Cavaco seja reeleito, só com um enorme conjunto de garantias Cavaco promoverá a dissolução da AR, quanto aos restantes partidos a postura será a mesma, com uma diferença: Sócrates poderá sair pelo "seu pé", mas só após a negociação de um conjunto de garantias, nas quais se inclui a escolha do seu sucessor. Caso Alegre ganhe, a sua primeira tentação será formar uma anormalidade (sem recurso a eleições): Uma enorme aliança de esquerda, com um PM que não o actual (e aí não vai ter sorte nenhuma, pois Sócrates não se vai demitir de líder do PS) e numa segunda fase dissolver a assembleia e convocar eleições, mas só se achar que o PS vence com alguém diferente de Sócrates na sua liderança, para depois poder alegremente patrocinar a anormalidade... Com Alegre a PR, qualquer moção de censura passa: A direita que crê no regresso ao poder, e a esquerda extra-PS que sabe que com Alegre na Presidência tem aqui a sua oportunidade. E o PS? Fica á espera da decisão de Sócrates (ver artigo, O Sr Das Decisões)...
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