sábado, 31 de janeiro de 2009

Não Percebo

Ainda o caso Freeport. Se não existem suspeitos, porque é que existem investigações ?

Música - Starman: Main Theme

Jack Nitzsche, banda sonora do filme de John Carpenter

Filme - O Homem das Estrelas


Realizado em 1984 por John Carpenter tem como ponto de partida o lançamento da nave Voyager II em 20 de Agosto de 1977 (ao som de Satisfaction dos Rolling Stones). Pouco tempo depois despenha-se na terra uma nave espacial, com o seu ocupante (Starman - Jeff Bridges) a assumir a forma de um humano que viu numa fotografia (Scott - o falecido marido de Jenny Hayden - Karen Allen). O primeiro encontro entre os dois é tenso e complexo, mas a pouco e pouco vai-se tornar numa enorme história de amor entre dois seres em busca do seu "eu". Um Carpenter diferente (até a banda sonora não é sua - Jack Nitzsche foi o responsável) mas muito bom. Bridges foi nomeado para Melhor Actor

Livro - A Minha Mulher



Escrito em 1891 por Anton Tchekov, revela todas as suas qualidades como contador de histórias. A partir da relação fria e distante entre Pavel Anndreievitch (um ex-funcionário público abastado) e a sua esposa Natalia Gavrilovna, somos introduzidos no mundo da pobreza e miséria da sociedade russa. Uma certeira critica a uma certa caridade assente muito mais no "show off" do que em verdadeira ajuda. Um livro de "todos os tempos".

Assunto de Estado

Foi o motivo invocado pelo Presidente da República, para não responder a uma questão sobre o cada vez mais nebuloso caso Freeport

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Livro - The Great Crash, 1929


Escrito por John Kenneth Galbraith em 1954 é um exemplar retrato da crise de 1929. A crise actual é diferente, mas a (re)leitura deste trabalho contém muitas lições e ensinamentos particularmente úteis.

Música - Daydream

Smashing Pumpkins, com a vocalização a cargo de D Arcy Wretzky a meias com Corgan

Música - Snail

Smashing Pumpkins

Música - Window Paine

Smashing Pumpkins

Música - Tristessa

Smashing Pumpkins

Disco - Gish


Album de estreia para os Smashing Pumpkins em 1991. Billy Corgan disse a propósito deste trabalho: "The album is about pain and spiritual ascension. People ask if it's a political album. It's not a political album, it's a personal album. In a weird kind of way, Gish is almost like an instrumental album - it just happens to have singing on it, but the music overpowers the band in a lot of places. I was trying to say a lot of things I couldn't really say in kind of intangible, unspeakable ways, so I was capable of doing that with the music, but I don't think I was capable of doing it with words". Parece-me bem...

E Que Tal Um Pouco Menos de...


quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Música - Satisfaction

Uma das milhares de versões disponíveis deste enorme clássico. Aqui encontramos os Rolling Stones ao vivo em 1965

Música - I´m Free

Rolling Stones ao vivo em 2006, vistos a partir da Camara de Martin Scorsese

Música - The Spider And The Fly

Rolling Stones

Disco - Out of Our Heads


Disco de 1965 para os Rolling Stones. Encontramos aqui quer originais quer "covers" de vários artistas. Um excelente trabalho onde a veia criativa de Jagger/Richards começa a dar nas vistas. O disco teve alinhamentos diferentes na sua versão Inglesa e Americana. O clássico Satisfaction mora na versão publicada originalmente no outro lado do Atlântico.

Filme - Pequenos Crimes Entre Amigos



Realizado em 1995 por Danny Boyle a partir de um argumento de John Dodge, é um trabalho onde o humor, o macabro e o cinismo se juntam numa eficiente aliança. Recebeu vários prémios (incluindo o prémio de melhor filme no Fantasporto). Alex (Ewan McGregor) um jornalista, David (Christopher Eccleston) um contabilista e Juliet (Kerry Fox) uma médica, partilham um apartamento em Edinburgo e procuram um novo hospede. Após uma aturada (e cínica) selecção escolhem Hugo (Keith Allen). Quando Hugo morre com uma overdose os 3 amigos vão descobrir uma mala cheia de dinheiro...O resto fica para ver, neste verdadeiramente notável filme...

Mais Novidades do FMI

A economia na Zona Euro vai sofrer uma contracção de 2% este ano e demorará mais tempo a recuperar que o resto do Mundo, advertiu ontem o Fundo Monetário Internacional (FMI), atirando para 2011 o horizonte de uma retoma no Velho Continente. O pior para Portugal é que pela primeira vez é admitido que Espanha - destino de 27% das exportações nacionais - estará em recessão durante dois anos. A nível mundial, o Fundo antevê um crescimento de apenas 0,5% este ano, "o mais baixo desde a II Guerra Mundial".As coisas agravaram-se nos últimos meses de 2008. "A continuação da crise financeira" levou os activos "a cair drasticamente". Isto diminuiu a riqueza e, em conjunto com o "elevado nível de incerteza", levou as "famílias e empresas a adiarem despesas", refreando o consumo e o investimento. "Ao mesmo tempo", refere o relatório do FMI, a contracção generalizada dos empréstimos bancários, reduziu os gastos domés- ticos, a produção industrial e o comércio. Neste cenário, o comércio internacional vai cair 2,8%, quando ainda em 2007 registava uma expansão de 7,2%. O que acontece, pela primeira vez, desde o último conflito mundial.As trocas de bens e serviços vão cair a pique. Como isto é possível? É que, em 2009, os países avançados - entre os quais, as nações integradas na Zona Euro - vão contrair as importações em 3,1% e cortar as exportações em 3,7%. Isto significa uma forte quebra na procura de matérias-primas para a indústria."A quebra na procura mundial tem levado a um colapso dos preços das matérias-primas", diz o FMI. Ou seja, os preços dos bens alimentares e dos combustíveis baixam por más razões, com a fraca procura a esmagar as vendas dos países produtores." Os preços do petróleo caíram mais de 60% desde o seu pico em Julho de 2008", refere o Fundo.Os países emergentes ou as "economias em desenvolvimento" - algumas das nações são produtoras de matérias-primas - são também contagiados com a crise que surge do hemisfério Norte. O corte nas importações dos países ricos leva a um forte abrandamento da produção para o conjunto dos países emergentes: explicado por uma quebra de 0,8% nas exportações, países ricos leva a um forte abrandamento da produção para o conjunto dos países emergentes: explicado por uma quebra de 0,8% nas exportações, estas economias crescem apenas 3,3% em 2009, quando no ano passado aumentavam a um ritmo de 6,3%, o que provocará um forte crescimento do desemprego mundial. A Rússia, por exemplo, entra em recessão, com a economia a cair 0,7%, quando em 2008 crescia a um ritmo de 6,2%. A produção final da Europa central e de Leste recua 0,4%.E até a China e a Índia registam fortes desacelerações, o mesmo sucedendo com o Brasil, embora mantendo taxas de crescimento elevadas.

Emprego

A OIT prevê até mais 51 milhões de desempregados, onze nos países desenvolvidos.No relatório ontem divulgado são desenvolvidos três cenários possíveis. O primeiro cenário, optimista , que aponta para um acréscimo mundial de 18 milhões de desempregados (em relação a 2007), é desvalorizado pela própria OIT por assentar em previsões desactualizadas. A organização baseou-se nas previsões de crescimento divulgadas em Novembro pelo FMI - que apontavam para uma expansão de 2,2% e que ontem foram revistas e na relação entre emprego e crescimento no período entre 1991 e 2008. A OIT assume que o agravamento da situação é provável . Estabelece por isso um segundo cenário que aponta para um acréscimo de 30 milhões de desempregados em dois anos. Neste caso, baseia-se na relação histórica entre emprego e crescimento em alturas de crise económica. Finalmente, o terceiro cenário, que aponta para um acréscimo de 51 milhões de desempregados em dois anos, pretende apurar o que pode acontecer se o pior impacto na taxa de desemprego se repetir simultaneamente em todas as economias desenvolvidas. A mensagem da Organização Internacional do Trabalho é realista e não alarmista , garante o Director-Geral da OIT, Juan Somavia.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Nunca se Sabe...

Música - Sin City

AC DC ao vivo, um original de Powerage de 1978



Diamonds and dust
(home at last) Poor man last, rich man first
Lambourginis, caviar
Dry martinis, Shangri-la
I got a burning feeling
Deep inside of me
It's yearning
But I'm going to set it free
CHORUS:
I'm going in to sin city
I'm gonna win in sin city
Where the lights are bright
Do the town tonight
I'm gonna win in sin city
([I'm gonna | oh, let me] [rule | roll] you baby)
(Snake eyes)
Ladders and snakes
Ladders give, snakes take
Rich man, poor man, beggarman, thief
Ain't got a hope in hell, that's my belief
Fingers Freddy, Diamond Jim
They're getting ready, [Better get ready,]
Look out I'm coming in ['coz I'm coming in]
So spin that wheel, cut that pack [cut that deck]
And roll those loaded dice
Bring on the dancing girls
And put the champaign on ice
CHORUS

Livro - A Feira



Do duplo Pulitzer (1982 e 1991) John Updike falecido ontem, recorda-se aqui este livro de 1959. Alguém o definiu como uma alegoria sobre a caridade. A sua acção passa-se num único dia e assenta na conflituosa relação entre os membros de um lar de idosos em Nova Jersey, e o seu novo director (Connors) no dia da feira anual. Um excelente trabalho, de uma enorme riqueza narrativa e uma enorme análise psicológica.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Música - Rock n Roll Suicide

David Bowie

Música - Ziggy Stardust

David Bowie versão original e ao vivo em 1973 e 2004







Oh
Oooh yeah
Ah
Ziggy played guitar, jamming good with weird and gilly
And the spiders from mars. he played it left hand
But made it too far
Became the special man, then we were ziggy's band

Ziggy really sang, screwed up eyes and screwed down hairdo
Like some cat from japan, he could lick 'em by smiling
He could leave 'em to hang
They came on so loaded man, well hung and snow white tan.

So where were the spiders while the fly tried to break our balls
Just the beer light to guide us,
So we bitched about his fans and should we crush his sweet hands?

Oh
Ooh oh

Ziggy played for time, jiving us that we were voodoo
The kids were just crass, he was the nazz
With god given ass
He took it all too far but boy could he play guitar

Making love with his ego ziggy sucked up into his mind
Like a leper messiah
When the kids had killed the man i had to break up the band.

Oh yeah
Ooooooo
Ziggy played guitaarrrrrr

Música - Lady Starlight

David Bowie

Música - Suffragette City

David Bowie

Música - Starman

David Bowie

Disco - The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars



Um dos mais geniais discos alguma vez feitos. David Bowie criava em 1972 mais um alter-ego (Ziggy Stardust). Ziggy é um alienigena que chega á terra 5 anos antes da sua destruição para deixar a sua mensagem de paz e amor, mas que acaba por sucumbir devido a uma vida de excessos terrenos. Album conceptual considero-o ainda hoje (quase 40 anos depois) demasiado avançado para qualquer tempo...Paul Samelson escreveu em tempos a propósito do seu livro Economics: "A minha inveja é para o leitor que pela primeira vez vai explorar o mundo excitante da Economia. É uma emoção que infelizmente ninguém pode experimentar duas vezes". Aqui substituo Economia por este disco...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

E Porquê ?

"Senhores Passageiros, o comboio suburbano CP procedente de... e com destino a..., que deverá dar entrada na linha número..., circula com... minutos de atraso. A sua hora prevista de chegada é.... Pedimos desculpa pelos incomodos causados". A lengalenga está-se a tornar diária. No dia em que alguém responsável tiver que por do seu bolso "os incomodos causados", pode ser que isto acabe...

Música - Don´t Come Around Here No More

Tom Petty and the Heartbreakers ao vivo em 2006

Música - Southern Accents

Tom Petty and the Heartbreakers ao vivo em 2006



There's a southern accent, where I come from
The young'uns call it country
The yankees call it dumb
I got my own way of talkin'
But everything is done, with a southern accent
Where I come from

Now that drunk tank in Atlanta's
Just a motel room to me
Think I might go work Orlando
If them orange groves don't freeze
I got my own way of workin'
But everything is run, with a southern accent
Where I come from

For just a minute there I was dreaming
For just a minute it was all so real
For just a minute she was standing there, with me

There's a dream I keep having
Where my mama comes to me
And kneels down over by the window
And says a prayer for me
I got my own way of prayin'
But everyone's begun
With a sou thern accent
Where I come from

I got my own way of livin'
But everything gets done
With a southern accent
Where I come from

Disco - Southern Accents


Disco de 1985 para Tom Petty and the Heartbreakers. Uma enorme viagem a "uma certa America", através de um dos seus melhores contadores de histórias. Muito bom.

Uma Ideia Genial

Perante o número crescente de assaltos a multibancos dentro de tribunais, o Ministério da Justiça resolveu retirar várias máquinas ATM dos tribunais...Desta nem os Gato Fedorento se lembravam...

domingo, 25 de janeiro de 2009

Caso Freeport - Enquadramento

A 16 de Dezembro de 2001 o então Primeiro Ministro António Guterres demite-se. O Presidente Jorge Sampaio convoca eleições antecipadas para 17 Março de 2002. Em Outubro de 2000 e Dezembro de 2001 o projecto recebeu pareceres negativos em estudos de impacto ambiental. A 14 de Março de 2002 (3 dias antes do acto eleitoral que conduziu Durão Barroso á chefia do Governo), não só o projecto é aprovado, como nesse mesmo dia, o Governo alterou os limites da Zona de Protecção Especial (ZPE) do Estuário do Tejo. Recorde-se que á data o actual Primeiro Ministro era Ministro do Ambiente. A 11 de Fevereiro de 2005 Semanário Independente aponta possiveis irregularidades no licenciamento do Freeport e envolve o então candidato a Primeiro Ministro José Socrates (que viria a vencer as eleições a 20 de Fevereiro desse ano). O PS processou os jornalistas que deram a notícia, tendo os mesmos sido absolvidos. Estamos em Janeiro de 2009 e aguardamos com toda a paciência do mundo que alguém nos tire as dúvidas de uma vez por todas...

Música - About a Girl

Nirvana

Música - Blew

Nirvana ao vivo em 1991

Música - Downer

Nirvana ao vivo em 1988 (perante um auditório de 20 pessoas (!)), um original de Bleach

Disco - Bleach


Foi o primeiro disco dos Nirvana em 1989. Comecou por vender miseras 6 mil cópias, mas após Nevermind, subiu essa fasquia para 4 milhões...Uma das curiosidades é a grafia errada do nome de Kurt Cobain (aparece como Kurdt Cobain). O sucesso estava longe (o mesmo que levou ao suicidio de Cobain), mas as bases estão lá todas...

Livro - Kurt Cobain



Organizado, traduzido, escrito e anotado por Ana Cristina Ferrão, com prefácio de António Sergio, foi publicado em 1995. No fundo, letras bilingues da banda, e vária informação sobre Cobain e os Nirvana. Um trabalho para fans.

sábado, 24 de janeiro de 2009

O Caso Freeport

De uma vez por todas haja coragem para "chamar os bois pelos nomes". Ciclicamente a história volta e as hipóteses são : 1. Não existe caso nenhum é tudo uma cabala contra José Socrates. 2. O caso existe mas José Socrates não sabia de nada 3. O caso existe, José Socrates sabia mas fingiu que não sabia 4. O caso existe e José Socrates é um dos personagens (principal ou secundário) da história. A bem do país (veja-se como na America os membros de cada Administração, antes da sua posse são escrutinados até á exaustão, e mesmo assim...) queremos saber a verdade.

Poema - Auguries of Innocence

William Blake (escrito em 1803)

To see a World in a Grain of Sand
And a Heaven in a Wild Flower,
Hold Infinity in the palm of your hand
And Eternity in an hour.
A Robin Red breast in a Cage
Puts all heaven in a Rage.
A dove house fill'd with doves and Pigeons
Shudders Hell thro' all its regions.
A dog starv'd at his Master's Gate
Predicts the ruin of the State.
A Horse misus'd upon the Road
Calls to Heaven for Human blood.
Each outcry of the hunted Hare
A fibre from the Brain does tear.
A Skylark wounded in the wing,
A Cherubim does cease to sing.
The Game Cock clip'd and arm'd for fight
Does the Rising Sun affright.
Every Wolf's and Lion's howl
Raises from Hell a Human Soul.
The wild deer, wand'ring here and there,
Keeps the Human Soul from Care.
The Lamb misus'd breeds Public strife
And yet forgives the Butcher's Knife.
The Bat that flits at close of Eve
Has left the Brain that won't Believe.
The Owl that calls upon the Night
Speaks the Unbeliever's fright.
He who shall hurt the little Wren
Shall never be belov'd by Men.
He who the Ox to wrath has mov'd
Shall never be by Woman lov'd.
The wanton Boy that kills the Fly
Shall feel the Spider's enmity.
He who torments the Chafer's sprite
Weaves a Bower in endless Night.
The Catterpiller on the Leaf
Repeats to thee thy Mother's grief.
Kill not the Moth nor Butterfly,
For the Last Judgement draweth nigh.
He who shall train the Horse to War
Shall never pass the Polar Bar.
The Beggar's Dog and Widow's Cat,
Feed them and thou wilt grow fat.
The Gnat that sings his Summer's song
Poison gets from Slander's tongue.
The poison of the Snake and Newt
Is the sweat of Envy's Foot.
The Poison of the Honey Bee
Is the Artist's Jealousy.
The Prince's Robes and Beggar's Rags
Are Toadstools on the Miser's Bags.
A truth that's told with bad intent.
Beats all the Lies you can invent.
It is right it should be so;
Man was made for Joy and Woe;
And when this we rightly know
Thro' the World we safely go.
Joy and Woe are woven fine,
A Clothing for the Soul divine;
Under every grief and pine
Runs a joy with silken twine.
The Babe is more than swaddling Bands;
Throughout all these Human Lands
Tools were made, and Born were hands,
Every Farmer Understands.
Every Tear from Every Eye
Becomes a Babe in Eternity;
This is caught by Females bright
And return'd to its own delight.
The Bleat, the Bark, Bellow and Roar
Are Waves that Beat on Heaven's Shore.
The Babe that weeps the Rod beneath
Writes Revenge in realms of death.
The Beggar's Rags, fluttering in Air,
Does to Rags the Heavens tear.
The Soldier, arm'd, with Sword and Gun,
Palsied strikes the Summer's Sun.
The poor Man's Farthing is worth more
Than all the Gold on Afric's Shore.
One Mite wrung from the Labrer's hands
Shall buy and sell the Miser's Lands:
Or, if protected from on high,
Does that whole Nation sell and buy.
He who mocks the Infant's Faith
Shall be mock'd in Age and Death.
He who shall teach the Child to Doubt
The rotting Grave shall ne'er get out.
He who respects the Infant's faith
Triumphs over Hell and Death.
The Child's Toys and the Old Man's Reasons
Are the Fruits of the Two seasons.
The Questioner, who sits so sly,
Shall never know how to Reply.
He who replies to words of Doubt
Doth put the Light of Knowledge out.
The Strongest Poison ever known
Came from Caesar's Laurel Crown.
Nought can deform the Human Race
Like to the Armour's iron brace.
When Gold and Gems adorn the Plow
To peaceful Arts shall Envy Bow.
A Riddle or the Cricket's Cry
Is to Doubt a fit Reply.
The Emmet's Inch and Eagle's Mile
Make Lame Philosophy to smile.
He who Doubts from what he sees
Will ne'er Believe, do what you Please.
If the Sun and Moon should doubt,
They'd immediately Go out.
To be in a Passion you Good may do,
But no Good if a Passion is in you.
The Whore and Gambler, by the State
Licenc'd, build that Nation's Fate.
The Harlot's cry from Street to Street
Shall weave Old England's winding Sheet.
The Winner's Shout, the Loser's Curse,
Dance before dead England's Hearse.
Every Night and every Morn
Some to Misery are Born.
Every Morn and every Night
Some are Born to sweet delight.
Some are Born to sweet delight,
Some are Born to Endless Night.
We are led to Believe a Lie
When we see not Thro' the Eye<
Which was Born in a Night to perish in a Night
When the Soul Slept in Beams of Light.
God Appears and God is Light
To those poor Souls who dwell in Night,
But does a Human Form Display
To those who Dwell in Realms of day.

Música - Guitar Solo, nº 2

Neil Young, banda sonora de Homem Morto

Filme - Homem Morto



Realizado em 1995 por Jim Jarmusch, arrecadou a Palma de Ouro em Cannes. Começamos por onde? Pela banda sonora de Neil Young? Pela assombrosa fotografia a preto e branco de Robby Muller?. Um filme "iniciático" onde acompanhamos a história de William Blake (Johnny Depp), um contabilista, que se vê envolvido numa estranha história na América da segunda metade do século XIX, onde é confundido com o poeta e é arrastado para uma série de crimes. Filme complexo, que é preciso ver com enorme disponibilidade mental. No elenco encontramos entre outros Gary Farmer (o espantoso indio Nobody), John Hurt, Robert Mitchum, Iggy Pop, Gabriel Byrne, Alfred Molina e Billy Bob Thornton

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O Estado do Mundo


Mafalda

Música - The Jean Genie

David Bowie

Música - Let´s Spend The Night Together

David Bowie, recriou em Aladdin Sane este original de 1967 dos Rolling Stones (album Between the Buttons)


Música - Aladdin Sane (1913-1938-197?)

David Bowie

Disco - Aladdin Sane


Ou se preferirem a ladd insane...ou uma espécie de Ziggy Stardust na America (segundo palavras do próprio músico)...lançado em 1973 revelou-nos mais um "alter ego" de David Bowie, essencialmente um "rocker". Grandes canções ? É o que não falta...

Filme - A Chave



Realizado em 2005 por Iain Softley é uma agradável surpresa no seu género. Caroline (Kate Hudson) é uma enfermeira traumatizada pela morte do seu pai, que vai tomar conta de Ben (John Hurt), vitima de um AVC, que vive com a sua esposa Violet (Gena Rowlands), acompanhada de Luke (Peter Sarsgaard) um advogado. Rápidamente Caroline vai perceber que as coisas não são exactamente o que parecem...Softley desenvolve uma história em crescendo de suspense, até ao seu final muito bem engendrado...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Parabéns

Sr Presidente, pelo 3º ano da sua eleição. Como dizem os britânicos "So far, so good"

A Extrema Esquerda Já Manda na CML ?

A Assembleia Municipal de Lisboa debateu na passada terça-feira uma moção do Bloco de Esquerda para um acordo de geminação entre a capital portuguesa e Gaza, que acabou por ser aprovada com a abstenção do PSD, PS e CDS-PP e com os votos favoráveis do BE, PCP e PEV. Curto e grosso: Uma inqualificável vergonha.

Música - The Godfather Theme

Nino Rota, banda sonora do filme de Francis Ford Coppola

Música - Cavatina

Stanley Myers, incluido na banda sonora de O Caçador.

Livro -De Profundis, Valsa Lenta


Monumental é o adjectivo que me ocorre para este livro de 1997. José Cardoso Pires tira-nos o folego neste trabalho pessoalissimo e introspectivo que nos "esmaga". Relato na terceira pessoa dos acontecimentos posteriores ao seu AVC, com uma "crueza" impar. Exemplar.

Curioso (ou não...)

Os depósitos dos portugueses junto da banca atingiram em Novembro um valor recorde de 114.780 milhões de euros, enquanto o crédito de cobrança duvidosa também registou um máximo, nos 3.030 M€ no mesmo mês, indica o Boletim Estatístico de Janeiro do Banco de Portugal, publicado esta quinta-feira. Face a Outubro, o montante dos depósitos aumentou em 2.900 M€, ou 2,59%. Em termos homólogos, os 114.780 M€ representam uma subida de 14,9%. Quanto ao crédito malparado, este aumentou 3,61% em relação a Outubro e 28,2% face a Novembro de 2007. Os 3.030 M€ de cobrança duvidosa representam 2,28% dos 132.870 M€ de crédito toal concedido, percentagem considerada dentro das margens de segurança. O crédito total concedido ficou abaixo do máximo histórico de 133.530 M€ registado em Agosto do ano passado.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Barack Obama - Dia 1

Não é no primeiro dia, nem no primeiro mês e provavelmente nem no 1º ano que se avaliará a presidência de Obama. Por cá e ouvindo os nossos noticiários, Obama (sem qualquer responsabilidade) já conseguiu um estranho fenómeno: A (aparente) insanidade jornalistica. Esperemos que passe rápidamente...

Música - Life On Mars ?

David Bowie em 2005 e em 1973





It's a god-awful small affair
To the girl with the mousy hair
But her mummy is yelling "No"
And her daddy has told her to go
But her friend is nowhere to be seen
Now she walks
through her sunken dream
To the seat with the clearest view
And she's hooked to the silver screen
But the film is a saddening bore
For she's lived it
ten times or more
She could spit in the eyes of fools
As they ask her to focus on

[CHORUS]
Sailors fighting in the dance hall
Oh man!
Look at those cavemen go
It's the freakiest show
Take a look at the Lawman
Beating up the wrong guy
Oh man! Wonder if he'll ever know
He's in the best selling show
Is there life on Mars?

It's on Amerika's tortured brow
That Mickey Mouse
has grown up a cow
Now the workers
have struck for fame
'Cause Lennon's on sale again
See the mice in their million hordes
From Ibeza to the Norfolk Broads
Rule Britannia is out of bounds
To my mother, my dog, and clowns
But the film is a saddening bore
'Cause I wrote it
ten times or more
It's about to be writ again
As I ask you to focus on

[CHORUS]

Música - The Bewlay Brothers

David Bowie

Música - Changes

David Bowie



still don't know what I was waiting for
And my time was running wild
A million dead-end streets
Every time I thought I'd got it made
It seemed the taste was not so sweet
So I turned myself to face me
But I've never caught a glimpse
Of how the others must see the faker
I'm much too fast to take that test

Ch-ch-ch-ch-Changes
(Turn and face the strain)
Ch-ch-Changes
Don't want to be a richer man
Ch-ch-ch-ch-Changes
(Turn and face the strain)
Ch-ch-Changes
Just gonna have to be a different man
Time may change me
But I can't trace time

I watch the ripples change their size
But never leave the stream
Of warm impermanence and
So the days float through my eyes
But still the days seem the same
And these children that you spit on
As they try to change their worlds
Are immune to your consultations
They're quite aware of what they're going through

Ch-ch-ch-ch-Changes
(Turn and face the strain)
Ch-ch-Changes
Don't tell t hem to grow up and out of it
Ch-ch-ch-ch-Changes
(Turn and face the strain)
Ch-ch-Changes
Where's your shame
You've left us up to our necks in it
Time may change me
But you can't trace time

Strange fascination, fascinating me
Changes are taking the pace I'm going through

Ch-ch-ch-ch-Changes
(Turn and face the strain)
Ch-ch-Changes
Oh, look out you rock 'n rollers
Ch-ch-ch-ch-Changes
(Turn and face the strain)
Ch-ch-Changes
Pretty soon you're gonna get a little older
Time may change me
But I can't trace time
I said that time may change me
But I can't trace time

Disco - Hunky Dory


Disco de 1971 para David Bowie. Um dos seus (e são tantos...) grandes discos. Musicalmente assenta em bases pop, mas o experimentalismo e a inovação também andam por lá. Poeticamente é Bowie de primeira linha. Absolutamente a (re)ouvir.

Pois...

Começou o discurso do "as taxas não vão para zero, não vamos entrar num período de deflação". O Sr Governador do BCE que cortou em menos de nada a taxa directora em 225 pontos (e em Março há mais...) é o mesmo que ainda há 6 meses sonhava com pressões inflacionistas e falava em subir o preço do dinheiro...Este novo discurso é para quê?

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Música - For Those About To Rock (We Salute You)

AC DC, album homónimo de 1981

Música - Sleeping My Day Away

Os dinamarqueses D.A.D. album de 1989 No Fuel Left For Pilgrims.

Tomada de Posse

O custo da tomada de posse de Barack Obama como 44º Presidente dos EUA, terá custado mais de 75 milhões de Dolares. Verdade se diga que dividido por 300 milhões de cabeças, dá "trocos" per capita...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Música - For Those...

Tindersticks

Música - A Marriage Made in Heaven

Tindersticks com Isabella Rossellini

Música - Here

Tindersticks

Disco - Donkeys 92-97


Os Tindersticks lançaram em 1998 este disco. Uma espécie de "Best of", através de Singles, raridades e versões alternativas. Uma interessante abordagem da banda de Stuart Maples a si própria.

A letter to my girls

Barack Obama
.
Dear Malia and Sasha,

I know that you've both had a lot of fun these last two years on the campaign trail, going to picnics and parades and state fairs, eating all sorts of junk food your mother and I probably shouldn't have let you have. But I also know that it hasn't always been easy for you and Mom, and that as excited as you both are about that new puppy, it doesn't make up for all the time we've been apart. I know how much I've missed these past two years, and today I want to tell you a little more about why I decided to take our family on this journey.
When I was a young man, I thought life was all about me — about how I'd make my way in the world, become successful, and get the things I want. But then the two of you came into my world with all your curiosity and mischief and those smiles that never fail to fill my heart and light up my day. And suddenly, all my big plans for myself didn't seem so important anymore. I soon found that the greatest joy in my life was the joy I saw in yours. And I realized that my own life wouldn't count for much unless I was able to ensure that you had every opportunity for happiness and fulfillment in yours. In the end, girls, that's why I ran for President: because of what I want for you and for every child in this nation.
I want all our children to go to schools worthy of their potential — schools that challenge them, inspire them, and instill in them a sense of wonder about the world around them. I want them to have the chance to go to college — even if their parents aren't rich. And I want them to get good jobs: jobs that pay well and give them benefits like health care, jobs that let them spend time with their own kids and retire with dignity.
I want us to push the boundaries of discovery so that you'll live to see new technologies and inventions that improve our lives and make our planet cleaner and safer. And I want us to push our own human boundaries to reach beyond the divides of race and region, gender and religion that keep us from seeing the best in each other.
Sometimes we have to send our young men and women into war and other dangerous situations to protect our country — but when we do, I want to make sure that it is only for a very good reason, that we try our best to settle our differences with others peacefully, and that we do everything possible to keep our servicemen and women safe. And I want every child to understand that the blessings these brave Americans fight for are not free — that with the great privilege of being a citizen of this nation comes great responsibility.
That was the lesson your grandmother tried to teach me when I was your age, reading me the opening lines of the Declaration of Independence and telling me about the men and women who marched for equality because they believed those words put to paper two centuries ago should mean something.
She helped me understand that America is great not because it is perfect but because it can always be made better — and that the unfinished work of perfecting our union falls to each of us. It's a charge we pass on to our children, coming closer with each new generation to what we know America should be.
I hope both of you will take up that work, righting the wrongs that you see and working to give others the chances you've had. Not just because you have an obligation to give something back to this country that has given our family so much — although you do have that obligation. But because you have an obligation to yourself. Because it is only when you hitch your wagon to something larger than yourself that you will realize your true potential.
These are the things I want for you — to grow up in a world with no limits on your dreams and no achievements beyond your reach, and to grow into compassionate, committed women who will help build that world. And I want every child to have the same chances to learn and dream and grow and thrive that you girls have. That's why I've taken our family on this great adventure.
I am so proud of both of you. I love you more than you can ever know. And I am grateful every day for your patience, poise, grace, and humor as we prepare to start our new life together in the White House.
Love, Dad

Rating: de regresso e sem vergonha

Standard & Poor's anunciou que pode vir a rever em baixa o rating da República, pois Portugal caminha para uma recessão com derrapagem do défice orçamental. A isto, que é uma evidência para todos os países europeus, a S&P junta-lhe razões políticas (o PS pode não ter maioria absoluta nas eleições legislativas) e razões próprias (o elevado peso da dívida e os grandes desequilíbrios), acompanhadas da receita: moderação salarial e aposta na educação.Quanto às receitas, estamos conversados. Se alguém encontrar algum texto da S&P que não recomende moderação salarial em Portugal, dá-se um doce. E se não disser também que é importante apostar na educação, dá-se dois doces. Quanto à análise, em primeiro lugar há factores idênticos para vários países: recessão e degradação orçamental. A razia vai da Inglaterra à Alemanha, passando pela França. Mas convém lembrar que, em relação ao custo da dívida pública da Alemanha de taxa fixa a 10 anos, a Grécia paga mais 200 pontos, Irlanda mais 150 e Itália mais 130, contra 95 a 100 pontos da dívida portuguesa (e 90 da Áustria e Bélgica e 85 da Espanha...).
Em segundo, desconhecia-se que agora a S&P associa alterações no rating a situações políticas que ainda não aconteceram. Quem garante à S&P qual é o resultado das eleições legislativas portuguesas? Tem uma bola de cristal? Um modelo econométrico que desta vez é que não falha? Ou joga os búzios? Em terceiro, a S&P deve ter-se esquecido do rating que atribuía à Islândia no dia anterior ao país ter entrado em falência. E os ratings que atribuía à Lehman Brothers, à AIG e por aí fora? Eram altos, muito altos - imediatamente antes de a primeira falir e de a segunda ter necessitado de uma forte intervenção governamental para sobreviver...Por isso, se fosse atribuído um rating à empresa de rating S&P ele seria baixo, muito baixo. Triplo B negativo. Ou menos. O que é lamentável é que, mesmo depois do clamoroso falhanço que as empresas de rating tiveram nesta crise, continuam olimpicamente a julgar países e empresas. E a influenciar negativamente a vida de milhões de pessoas.
.
Um artigo de Nicolau Santos

domingo, 18 de janeiro de 2009

PS: A força da mudança

É o nome da moção política para o congresso dos PS apresentada hoje por José Socrates. Apenas duas notas: 1. Investimento público: Nem todo é bom, nem todo é mau, bom é aquele que gera emprego e riqueza, mau é o seu inverso, e sinceramente o TGV parece-me incluir-se claramente no segundo grupo. 2. Casamento Homossexual: Socrates pisca o olho ao eleitorado do BE e faz muito mal. É acima de tudo uma questão civilizacional. Se amanhã eu quizer constituir um harém, qual é a legitimidade do Estado Português para me impedir?.

Perguntas a Politicos

Gato Fedorento

George Walker Bush, Barack Hussein Obama

George W Bush, cumprirá amanhã o seu último dia como Presidente dos EUA. Ao contrário daquilo que nos quizeram vender (e comprou quem quiz...), os problemas não começaram com Bush e não vão acabar com a posse de Obama. Quanto ao primeiro, a história fará o seu julgamento (e vamos ver se não iremos ainda ter saudades dele...), quanto ao segundo arrisca-se a ser a maior desilusão de sempre, dado estar a ser vendido (e compre quem quizer) como uma espécie de Messias, e de "Dons Sebastiões" está a história cheia...

Música - In Dreams

Um original de 1963, Roy Orbinson

Música - Blue Velvet

Um original de Bobby Vinton de 1963

Disco - Blue Velvet


Banda sonora do filme de 1989 de David Lynch. Angelo Badalamenti, Julee Cruise, Roy Orbinson, e várias músicas dos anos 60 fazem parte de um trabalho que é absolutamente igual ao filme: Genial.

Filme - Refens



Realizado em 2005 por Florent Siri é um bom filme para ver em dias frios e chuvosos...Jeff Talley (Bruce Willis) decide sair de Los Angeles, onde como negociador de reféns, avaliou mal uma situação que levou á morte de uma criança e da sua mãe. Torna-se chefe da policia em Bristo Camino uma pequena localidade, sem imaginar o que lhe estava reservado, quando um assalto frustrado á casa dos Smith (Walter - Kevin Pollack, Tommy - Jimmy Bennett e Jennifer - Michelle Horn), efectuado pelos irmãos Kelly (Dennis - Johnatan Tucker e Kevin - Marshall Allman) e um serial killer (Mars - Ben Foster) vai por em risco a sua própria familia...Thriller eficiente com um bom ritmo e uma história que entretem, a partir de um livro de Robert Crais...

sábado, 17 de janeiro de 2009

Música - Illusions

Never End

Never End

Todos os anos são produzidos inúmeros discos de verdadeiro "lixo auditivo", de gente, que vá-se lá saber porquê, não só tem acesso ás editoras, como (admito eu) vende...Os Never End são Portugueses, são igualmente uns ilustres desconhecidos, tocam e ensaiam por sua conta e risco e até agora ninguém lhes pôs um contrato sério á frente. O seu som remete-nos para os Nirvana (mas não só), técnicamente não ficam nada a dever a bandas profissionais de primeira água (acreditem que quando ouvi o seu "CD caseiro" duvidei que estivesse perante uma banda amadora). Não haverá ninguém que olhe para estes rapazes, com olhos de ver e ouvidos de ouvir ?. Mais informações neste endereço.

Armadilha da Liquidez

Aplica-se quando a taxa de juro nominal se aproxima de zero ou o atinge e a autoridade monetária se vê impedida de estimular a economia usando os instrumentos tradicionais da politica monetária. Nestas circunstâncias, as pessoas não esperam grandes retornos dos seus investimentos mantendo os seus activos em depósitos de curto prazo, renunciando a investimentos de longo prazo. É normalmente o caminho mais curto para uma situação de deflação. Keynes foi o primeiro a usar este conceito, e (espero estar errado) vai entrar rápidamente no léxico do "curso de Economia acelarado" dos Media...

Culto ao Lider

A notícia tem sido algo abafada, mas o caso é real. Um discurso de José Sócrates é leitura recomendada para uma prova escrita de um concurso de promoção de funcionários do Instituto de Emprego e Formação Profissional. O Primeiro-Ministro negou qualquer responsabilidade no assunto, tendo considerado “ridículo” que se possa pensar que o seu Executivo tenha dado instruções ao IEFP nesse sentido. Também não me passa pela cabeça que o Sr Primeiro Ministro seja responsável pelo acontecido, agora a(s) cabeça(s) envolvida(s) merecia(m) uma investigação até ás últimas consequências. Dispensamos "cultos ao líder" mais apropriados a ditaduras...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Música - Into The Night

Julee Cruise

Música - The Swan

Julee Cruise



You made the tears of love
Flow like they did when I saw
The dying swan
The swan that died in darkness
I want your smile
I dreamt of your swan smile
And then wings moved the air
Water rings widened
As bells sounded
In the night.

Then your smile died
On the water
It was only a reflection
Dying with the swan.

Música - The World Spins

Julee Cruise

Disco - Floating Into The Night


Julee Cruise, deu nas vistas com a sua participação vocal em obras de David Lynch. Em 1989 lançou este album escrito por Lynch e com a colaboração de Angelo Badalamenti. Peças suaves bem adequadas ao timbre vocal da cantora.

Filme - Frenzy


Penúltimo filme de Hitchcock, foi realizado em 1972 e marcou o regresso ás filmagens em Inglaterra. Técnicamente assombroso (O "Travelling para trás" aquando do assassinato de Barbara, é a marca de um génio) mas o filme tem muito mais. A história assenta no habitual "alguém no sitio errado no momento errado". Um "serial killer" viola e estrangula com uma gravata as suas vitimas. Dick Blaney (John Finch), um empregado de bar recentemente despedido, com problemas alcoolicos e de dinheiro, torna-se o principal suspeito da policia após o assassinato da sua ex-mulher Brenda (Barbara Leigh Hunt) e a sua situação piora quando a sua namorada Barbara (Anna Massey) também é morta. Hitchcock rápidamente nos diz que o assassino é um amigo de Dick, Bob Rusk (Barry Foster), mas isso em nada diminui o clima de um filme pesado, mas composto com vários momentos de um humor corrosivo e macabro. As refeições do Inspector Tim Oxford (Alec McCowen) são uma "delicia". A cena de abertura, toda a sequência do camião de batatas, as cenas no mercado, etc, etc são marcas indeléveis do Mestre

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Música - Prisão em Si

Tim "revisita" um original dos Xutos e Pontapés de 88 (1988).

Música - Tejo Que Levas Águas

Tim a partir de um original de Adriano Correia de Oliveira a partir de um poema de Manuel da Fonseca


Música - Hora das Gaivotas

Tim

Disco - Braço de Prata



Os Xutos e Pontapés são o seu "veículo" principal, mas Tim tem participado em outros projectos (Resistência, Rio Grande, p.ex) e as espaços (longos) tem lançado albuns a solo. Este é o seu album de 2008. Entre originais e versões, Tim desenvolve uma sonoridade diferente da sua matriz habitual, num disco a ouvir e a "saborear" com calma.

2%

O BCE reduziu hoje a sua taxa de referência para valores de Junho de 2003, e admite novo corte em Março.

Olhar a Cidade

Nestes dias de chuva é uma aventura andar a pé em Lisboa. Os passeios apresentam inúmeras poças de água, que obrigam os cidadãos a verdadeiros malabirismos para não porem "o pé na poça". Quando os semáforos estão vermelhos, convém ficar bem longe da borda do passeio, para evitar tomar banho sempre que passa um carro. António Costa, sob o ponto de vista da gestão politica "pura e dura", tem sido um Presidente exemplar, relativamente á vida do "dia a dia" tem falhado rotundamente. Já agora, será que o Sr Presidente já olhou para o que era a Feira Popular, a partir da estação de comboios de Entrecampos? Uma vergonha a céu aberto.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Música - By This River

Brian Eno, album de 1977 After and Before Science



Here we are stuck by this river
You and I underneath a sky
That's ever falling down down down
Ever falling down


Through the day as if on an ocean
Waiting here always failing to remember
Why we came came came
I wonder why we came


You talk to me as if from a distance
And I reply with impressions chosen
From another time time time
From another time.

Música - Man from Reno

Walkabouts, album de 2000 Train Leaves at Eight

Música - Nights in White Satin

Moody Blues album de 1967, Days of Future Passed.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

As Misseis do Hamas São de Chocolate

Artigo de Inês Pedrosa.
.
O Hamas tomou a iniciativa de bombardear Israel, a 19 de Dezembro, ninguém disse nada. Ou melhor: as vozes do costume começaram a vituperar Israel como origem de todos os males. A cultura judaica faz mal, mediaticamente falando, em esconder os seus feridos e mortos. O dever da coragem e a recusa da vitimização tem sido a chave da sobrevivência histórica do povo judeu, que vive, desde há muitos séculos consecutivos, em perseguição e diáspora. Mas no mundo de hoje, feito da injustiça do instantâneo global, a exibição do sofrimento é rainha absoluta.Toda a gente sabe que, para o fundamentalismo islâmico, a vida humana é desprezível - Em particular a das mulheres e das crianças. Toda a gente o sabe porque os fundamentalistas não o escondem: Consideram, aliás, que o martirio é a grande redenção e promoção da espécie humana. Assim sendo, as sedes do hamas são dificeis de detectar e estão, estarão sempre , cheias de inocentes civis prontos (voluntária e involuntariamente, como é o caso das crianças) a marchar em glória para um céu, de facto menos infernal do que a vida terrena tal como eles a permitem. E não têm qualquer pudor em exibir corpos esfacelados, crianças aterrorizadas ou mortas - Usam-nas como cartazes. Funciona - Como não havia de funcionar ?Como não nos comoveremos com essa inominável dor ?. Dos estragos causados em Israel pelos bombistas suicidas ou, agora de novo, pelos mísseis do Hamas não temos imagens. E a comunidade internacional comporta-se como se os mísseis do Hamas fossem, de facto, de chocolate - inocentes inócuos. Israel esconde a morte, para que a população não desmoralize. Israel é, desde a sua nascença, em 1948, um país debaixo de ataque - e essa é a grande questão. Na resposta à guerra que, desde o primeiro dia lhe foi movida pelo conjunto dos países árabes, Israel cometeu erros calamitosos. Mas hoje, agora em 2009, não é por causa de Israel que a paz se afigura impossível. O Hamas, que controla a faixa de Gaza, não reconhece o direito à existência de Israel. E por isso ataca. Ataca porque sabe que Israel terá de responder a esses ataques - e que, ao responder, será automaticamente criticado por todo o mundo, porque o poderio militar e económico de Israel é infinitamente superior ao do governo (e governo eleito, note-se) do Hamas. Um monstro rico atacando um menino pobre, pronto. Que seja sempre o menino pobre a atirar a matar, não interessa nada - a violência justifica-se com a pobreza. Mas esta justificação também já está, há demasiado tempo, sem pés para andar: porque será que tantos povos que vivem na miséria (designadamente em África) não recorrem à violência, e porque serão alguns países tão ricos (veja-se a Arábia Saudita, por exemplo) tão violentos para com metade da sua própria população ( a que tem o azar de nascer do sexo errado, ou de gostar do sexo errado)?. O escritor Israelita Amos Oz escreveu uma crónica intitulada "Israel deve defender os seus cidadãos" cuja primeira linha dizia isto " o bombardeamento sistemático dos cidadãos das povoações israelitas é um crime de guerra e um crime contra a humanidade". Amos Oz é insuspeito de sionismo ou de ser um "falcão" belicista. Mas também não é, como ele próprio já escreveu, "um pacifista no sentido sentimental da palavra", e explica porquê: "No meu vocabulário, a guerra é terrível, mas o mal supremo não é a guerra, e sim a agressão". Se em 1939 o mundo todo, excepto a Alemanha defendesse que a guerra era o fenómeno mais terrível do mundo, Hitler seria, então o senhor do universo, agora". O problema é precisamente este: o mundo de hoje divide-se entre pacifistas sentimentais e senhores da guerra. As democracias são canja de gente pacífica que, fundamentalmente, não toma partido - brandam pela "paz" e deixam passar os massacres, debaixo do seu nariz. Os exércitos de "manutenção da paz" da ONU são, na melhor das hipoteses, uma espécie de guarda de honra das organizações de socorro humanitário. Israel está a tentar desmembrar o Hamas - a incursão terrestre serve para isso, para minimizar as vítimas civis. Mas perante um hamas que proclama "Nós acreditamos na morte", haverá sempre muitas vitimas civis. Se o governo de Israel não contra-atacasse, em defesa dos seus cidadãos, a extrema-direita Israelita cresceria, e muito, nas próximas eleições - o que seria óptimo para a estratégia do Hamas, que é a de criar ódio contra a própria existência de Israel. Por outro lado, contra-atacando, como está a fazer, faz crescer o anti-semitismo internacional - sim é sempre disso que se trata. Tzipi Livni, a MNE Israelita, repete incessantemente que estão apenas a agir em legitima defesa, apenas e só até que acabem os ataques do Hamas. Mas a dor de Israel nunca se vê. "Israel é um país; o Hamas é um gangue", escreve Amos Oz. Antes de percebermos isto não percebemos nem resolvemos nada.

Xutos e Pontapés

Exactamente 30 anos depois do seu primeiro concerto, recordam-se aqui 3 temas: Enquanto a Noite Caí (um original de 88 de 1988, aqui ao vivo no pavilhão do Belenenses em 1988), Pêndulo (um original de Gritos Mudos de 1990, aqui numa versão acustica em 2002) e Circo de Feras (um original de 1987, aqui em 2001 com a colaboração de Camané)












segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Foto do Dia


Mais um...E o mais importante de todos.


O Mundo


Mafalda


Música - Dazed and Confused

Led Zeppelin, ao vivo na Dinamarca em 1969, do seu album homónimo que completa hoje 40 anos.


Poema - When You Are Old

When you are old and grey and full of sleep,
And nodding by the fire, take down this book,
And slowly read, and dream of the soft look
Your eyes had once, and of their shadows deep;
.
How many loved your moments of glad grace,
And loved your beauty with love false or true,
But one man loved the pilgrim soul in you,
And loved the sorrows of your changing face;
.
And bending down beside the glowing bars,
Murmur, a little sadly, how love fled
And paced upon the mountains overhead
And hid his face amid a crowd of stars.
.
Escrito por W.B. Yeats

domingo, 11 de janeiro de 2009

Nada de Novo

Uma delegação não oficial do Parlamento Europeu chegou a Gaza e descreveu a sua versão dos acontecimentos. Quem foi o eurodeputado Português presente? O "independentíssimo" e "insuspeito" Miguel Portas, defensor da organização terrorista-ecológica "verde-eufémia"...O seu discurso é o expectável, e é apenas a confirmação do óbvio. Onde existem organizações terroristas o Bloco está presente...

A Depreciação

Jerry Seinfeld

Filme - Traffic


Realizado em 2000 por Steven Soderbergh, assenta num enorme conjunto de histórias (a de Robert Wakefield (Michael Douglas) um juiz nomeado pelo Presidente para chefiar o Gabinete de Politica Nacional de combate á droga, da sua esposa Barbara (Amy Irving) e da sua filha Caroline(Erika Christensen) que Robert vai descobrir ser toxicodependente; A dos policias mexicanos Javier Rodriguez (Benicio Del Toro) e Manolo Sanchez (Jacob Vargas) atolados num mundo de corrupção a começar no chefe da policia local o General Arturo Salazar (Tomas Milian); a de Carl Ayala (Steven Bauer) um conceituado empresário e benemérito, que na verdade é um traficante, da sua esposa Helena (Catherine Zeta Jones) e do advogado do casal Arnie Metzger (Dennis Quaid); A dos Agentes Americanos Ray Castro (Luiz Guzman) e Montel Gordon (Don Cheadle); A do destribuidor de droga Eduardo Ruiz (Miguel Ferrer) e outras) que algures se vão entroncar. Filme pesado e denso do qual ninguém "sai ileso" no seu final. Soderbergh ao longo de 2 horas e meia, consegue ligar na perfeição um argumento dificil, recheado de personagens e situações. Excelente a sua fotografia "camaleónica". Recebeu os Oscares para Melhor Realização, Melhor Actor Secundário (Del Toro), Montagem e Argumento Adaptado (Stephen Gaghan). Foi nomeado para Melhor Filme. Ao todo recebeu mais de 60 prémios em mais de uma centena de nomeações.

Música - Soul Survivor

Rolling Stones

Música - Tumbling Dice

Rolling Stones ao vivo em 1972

Música - Sweet Virginia

Rolling Stones ao vivo em 1972

Disco - Exile on Main St.


Disco de 1972 para os Rolling Stones. Os Blues, o Rock, o Country e o Soul são claramente os seus "indicadores" musicais. Unanimamente considerado como um dos grandes discos da década de 70 (e de sempre) é (mais) um dos grandes legados que os Stones nos deixaram.

sábado, 10 de janeiro de 2009

A Guerra II

Segue a guerra Israel/Hamas 21 horas por dia (entre as 13 e as 16 "fecha" para apoio humanitário...)

A Guerra

Raul Solnado

Música - Remember a Day

Pink Floyd

Música - See Saw

Pink Floyd