Temos muita gente a gritar em Portugal. Não questiono o direito á gritaria, questiono a eficiência da mesma e a legitimidade de alguns desses gritadores. Quem contribuía com 0 ou 1 e recebia 10, e agora contribui com 2 ou 3 para receber 8 pode gritar, mas não tem nenhuma moralidade para o fazer. Muita da rapaziada do "que se lixe a Troika" está-se lixando para os outros, a única coisa que lhes interessa é a manutenção do seu (imoral) "status quo". Devemos estar contentes com o "estado a que isto chegou"? Evidentemente que não, o problema é que muita desta rapaziada defende que alguns devem pagar 15 em vez de 10 (recebendo 0), para lhes permitir continuar a receber (no mínimo) 10, contribuindo (de preferência) com 0. Troika fora daqui? Subscrevo em absoluto, pena é que os gritadores nunca tivessem aberto a boca antes da sua entrada - Já agora, recordo aos Srs, que a Troika não invadiu o país, fomos nós (colectivamente falando) que solicitámos a sua presença. Porquê? 1.Porque certa rapaziada adora receber o máximo possível, dando em troca o mínimo possível, 2. outra rapaziada entende que gastar o que não existe é o caminho certo para a sua felicidade, 3.outra rapaziada entende que o dinheiro dos outros é seu e portanto "que se lixe" ,4. outra rapaziada entende que a irresponsabilidade é uma virtude, 5. outra rapaziada percebe tanto de direitos e deveres como eu de Chinês, e finalmente alguma rapaziada consegue conjugar (sem qualquer tipo de vergonha) todos os outros pontos. Estamos tramados? Evidentemente e não sendo a culpa exclusiva da rapaziada, ninguém negue a sua enorme responsabilidade no "estado a que isto chegou" e o qual a rapaziada pretende perpetuar.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
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