quinta-feira, 27 de junho de 2013

Obsceno

Num país com uma taxa de desemprego a caminho dos 20% é uma "delícia" ouvir os Srs dos sindicatos e alguns responsáveis partidários muito felizes pela adesão á greve geral. A generalidade dos desempregados quer trabalhar, ao contrário de alguns com emprego que preferem não o fazer (talvez amanhã quando estiverem sem emprego, percebam que foram meros peões num jogo viciado)...Ao contrário daquilo que é defendido por sindicatos e não só, as greves não servem para defender o direito ao trabalho, na verdade servem exactamente para o inverso. Ninguém me acuse de defender o "status quo", agora ninguém conte comigo para defender o indefensável. A greve é um direito constitucional? É, mas ter emprego (o que também está consagrado na Constituição - Artigo 58) também o é, e neste momento quase 20% dos cidadãos estão á margem, o que significa que (entre outras coisas) não podem exercer o seu direito á greve.

P.S. Mais trampa?. Num país fascista (no melhor dos cenários) eram enjaulados para sempre, no pior dos cenários eram fuzilados...

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