Finda a primeira semana de campanha, fica a análise:
Cavaco Silva apresenta uma estrutura profundamente profissional, a qual, não dá a vitória como certa. O candidato (embora abalado pelo efeito BPN) tem estado em boa forma, usando e (abusando) dos contactos com o povo (a irritação de Alegre e do BE com o "sou um homem do povo" é bem a prova que Cavaco escolheu o caminho certo: Cavaco é muito mais do povo, do que Alegre (um intelectual de gabinete) e quanto ao BE nem vale apena perder tempo, desde quando a extrema esquerda se preocupa com o povo?...)
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Manuel Alegre está a pagar as contradições da sua candidatura: Em 2006 quiz ser o candidato do PS e não conseguiu. Em 2011 é o candidato do BE, o qual o PS tolera (á falta de outro voluntário). Uma campanha sem chama, demasiadamente colada ao BE (O PS tem-se limitado a "serviços minimos"). Um candidato afirmar que não é "de facção" diz muita coisa.
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Francisco Lopes: Se o objectivo é ganhar imagem, numa espécie de "estágio" para o cargo de Secretário Geral do PCP, então estamos perante um sucesso. A "máquina" comunista está a funcionar muito bem e Lopes vai ganhando peso.
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Fernando Nobre: Muito voluntarismo, muita honestidade, mas também muita demagogia. De uma coisa não tenho dúvidas: O seu resultado seria superior ao de Alegre, caso fosse o candidato do PS.
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Defensor de Moura: Ter conseguido entrar na "corrida" já foi uma enorme vitória. Atacar Cavaco e defender a regionalização são as suas bandeiras. É curto? Curtíssimo
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José Coelho: O grande mistério é perceber como é que conseguiu assinaturas suficientes para concorrer. O resto? Coelho já afirmou que não quer ser PR...
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