Confesso que não entendi a necessidade do Sr Presidente da República se dirigir ao País para falar sobre o estatuto dos Açores. No entanto e dada a forma como Cavaco tem gerido o seu mandato há seguramente mais alguma coisa por trás. Quanto aos Srs analistas não sei muito bem do que é que estavam á espera, que o Sr Presidente dissolvesse a Assembleia da República ?. Felizmente que Cavaco não é Jorge Sampaio, e tem uma visão racional e não emocional dos seus poderes. Uma nota final para a RTP: mais uma vez uma intervenção do Presidente é emitida em condições técnicas lamentáveis, o que é inadmissível.
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Filme - Fantasmas de Marte
Realizado em 2001 por John Carpenter é um dos seus filmes mais incompreendido e maltratado. Estamos em Marte, ano de 2176, numa sociedade matriarcal. A história começa com a descoberta da Tenente Melanie Ballard (Natasha Henstridge), algemada e inconsciente num comboio, ela que tinha como missão ir buscar um perigoso prisioneiro, James Williams (Ice Cube). Quando começa a ser interrogada conta a sua história: Ao chegarem a uma cidade, descobrem que os habitantes locais foram possuidos por marcianos...Um filme que é uma mistura de terror, ficção cientifica e western. As marcas de Carpenter estão lá todas, há vários piscares de olhos a filmes seus (aliás há quem ache que este filme é uma visão futurista de Assalto á 13ª Esquadra, quando policias e criminosos se juntam contra um inimigo comum), o recurso a sucessivos flashbacks é excelente, a ironia anda á solta, a fotografia em tons tijolo-escuro de Gary B Kibbe (no seu nono filme com Carpenter) é muito interessante, e não sendo um dos seus melhores filmes (longe disso) não envergonha. A banda sonora foi por si composta e entregue aos Anthrax e Steve Vai.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Disco - Sound Theories
Se existem guitarristas de excepção, o nova iorquino Steve Vai é um deles (já agraciado com um Grammy, para além de variados prémios). Vai também produz, desenvolve guitarras e é apicultor... Em 2004 e 2005 gravou com a Holland Metropole Orkest, tendo dado á luz em 2007 este Sound Theories, dividido em dois volumes (The Aching Hunger e Shadows and Sparks) e ainda um DVD. Mais um caso de casamento perfeito entre música clássica e sons mais pesados (e ver e ouvir Vai a tocar guitarra de 7 cordas, é sempre uma experiência arrepiante)
Livro - Todos os Nomes
Escrito em 1997 por José Saramago, conta a história do Sr José um mero funcionário de uma conservatória do registo civil, que se entretem a coleccionar da imprensa tudo quanto são noticias sobre pessoas famosas. Um dia resolve investigar uma mulher desconhecida, levando essa investigação até ás últimas consequências. Texto denso, bem ao seu estilo num livro extremamente poderoso e de enorme qualidade.
terça-feira, 29 de julho de 2008
Música - Pictures of You
Ao vivo em Wembley (1991), os The Cure, um tema original de Disintegration
ve been looking so long at these pictures of you
That I almost believe that they re real
I ve been living so long with my pictures of you
That I almost believe that the pictures are
All I can feel
Remembering
You standing quiet in the rain
As I ran to your heart to be near
And we kissed as the sky fell in
Holding you close
How I always held close in your fear
Remembering
You running soft through the night
You were bigger and brighter and wider than snow
And screamed at the make-believe
Screamed at the sky
And you finally found all your courage
To let it all go
Remembering
You fallen into my arms
Crying for the death of your heart
You were stone white
So delicate
Lost in the cold
You were always so lost in the dark
Remembering
You how you used to be
Slow drowned
You were angels
So much more than everything
Hold for the last time then slip away quietly
Open my eyes
But I never see anything
If only I d thought of the right words
I could have held on to your heart
If only I d thought of the right words
I wouldn t be breaking apart
All my pictures of you
Looking so long at these pictures of you
But I never hold on to your heart
Looking so long for the words to be true
But always just breaking apart
My pictures of you
There was nothing in the world
That I ever wanted more
Than to feel you deep in my heart
There was nothing in the world
That I ever wanted more
Than to never feel the breaking apart
All my pictures of you
ve been looking so long at these pictures of you
That I almost believe that they re real
I ve been living so long with my pictures of you
That I almost believe that the pictures are
All I can feel
Remembering
You standing quiet in the rain
As I ran to your heart to be near
And we kissed as the sky fell in
Holding you close
How I always held close in your fear
Remembering
You running soft through the night
You were bigger and brighter and wider than snow
And screamed at the make-believe
Screamed at the sky
And you finally found all your courage
To let it all go
Remembering
You fallen into my arms
Crying for the death of your heart
You were stone white
So delicate
Lost in the cold
You were always so lost in the dark
Remembering
You how you used to be
Slow drowned
You were angels
So much more than everything
Hold for the last time then slip away quietly
Open my eyes
But I never see anything
If only I d thought of the right words
I could have held on to your heart
If only I d thought of the right words
I wouldn t be breaking apart
All my pictures of you
Looking so long at these pictures of you
But I never hold on to your heart
Looking so long for the words to be true
But always just breaking apart
My pictures of you
There was nothing in the world
That I ever wanted more
Than to feel you deep in my heart
There was nothing in the world
That I ever wanted more
Than to never feel the breaking apart
All my pictures of you
Disco - Disintegration
Lançado pelos The Cure em 1989 é um trabalho sombrio e desesperado do principio ao fim. Canções longas (12 em 72 minutos) num trabalho que nos remete para a "trilogia negra" (Seventeen Seconds, Faith e Pornography) editada no inicio dos anos 80. Bastante incompreendido é um album de excepção.
Filme - No Trilho da Droga
Realizado em 1989 por Gus Van Sant, a partir de um livro de James Fogle, recebeu 10 prémios em 14 nomeações em festivais de cinema. Portland, Oregon 1971, acompanhamos a vida de Bob (Matt Dillon) o líder de um gang que assalta farmácias para sustentar o seu vício da droga, da sua mulher Dianne (Kelly Lynch), Rick (James Le Gros), a sua namorada Nadine (Heather Graham). Os movimentos de camara, os planos, a gestão dos espaços, nunca são convencionais, e é aqui que reside grande parte do segredo de Sant. Referência para James Remar no papel de um policia (Gentry), William S Burroughs (Padre Tom), a fotografia de Robert Yeoman, num filme fantástico (quem conseguir veja-o numa primeira abordagem sob o ponto de vista da história, e numa segunda abordagem sob o ponto de vista técnico).
segunda-feira, 28 de julho de 2008
4,26 Euros por Mês (Artigo de Fernando Madrinha)
Na avalanche de notícias sobre a Quinta da Fonte, houve uma que apareceu pequenina nos jornais e tem sido pouco valorizada, mas é muito reveladora e instrutiva. Veio do vereador da Câmara de Loures com o pelouro da habitação e diz que a renda média das habitações do bairro é de 4,26 euros por mês. Mesmo assim, as rendas em atraso já atingem um milhão de euros. Esta verba corresponde a 50 mil mensalidades em dívida. Sendo 776 os fogos existentes, temos cinco anos de rendas por pagar num bairro habitado há pouco mais de dez.
O comum dos cidadãos não compreende que uma família não pague os quatro euros de renda, disse o vereador ao 'Público'. Pois não. Por motivos vários - e nem é preciso ir buscar as imagens daquele chefe de família que, vindo da 'manif' defronte da sede do município de Loures, se deslocou ao bairro para mostrar às televisões onde estavam os objectos que lhe terão roubado: o plasma, o DVD, a TV e a "playstation" do miúdo, a máquina da loiça...
O comum dos cidadãos sabe, em primeiro lugar, que, se não pagar a sua renda ou a prestação da casa, recebe ordem de despejo e põem-lhe os móveis à porta. E se lhe ocorrer ir acampar com a família em frente da Câmara Municipal, é provável que a polícia corra com ele na hora e não daí a três dias. Depois, o comum dos cidadãos pode não ter dinheiro para mais nada, mas a renda é a última dívida que deixa de pagar, como os bancos sabem melhor do que ninguém. As duas atitudes - a noção de que a falta tem castigo e de que um compromisso, mesmo o de uma renda simbólica, é para ser cumprido - revelam um certo tipo de relação do tal cidadão comum, seja um pobre de sempre, seja um 'novo pobre', com a casa que habita e com a própria sociedade.
O que mostram as contas das rendas na Quinta da Fonte é a atitude oposta: a ausência de toda a responsabilidade, a arreigada noção de que os pobres, por serem pobres - e mais ainda se forem negros ou ciganos - só têm direitos e nenhum dever, o desprezo por qualquer compromisso e a certeza absoluta da impunidade total em caso de incumprimento, mesmo reiterado.
Esta é a filosofia de vida que o Estado assistencial tem promovido nas 'Quintas da Fonte'. Ninguém dá valor a uma casa que lhe é oferecida por 4,26 euros mensais e que ninguém lhe tira se os não pagar - e aí já está metade da explicação para não se cuidar dela, deixando-a degradar-se de forma acelerada. Menos valor ainda se lhe dará se, além de pedir quase nada de esforço pela habitação, o Estado sustentar a família com subsídios e apoios que a dispensam de procurar trabalho. Ou que permitem a acumulação com expedientes de legalidade duvidosa, quando não criminosos.
No caso específico dos ciganos, que são um caso muito particular em matéria de integração, é público e notório, tanto nas 'Quintas da Fonte', como nas aldeias e vilas alentejanas, que se especializaram na exploração do sistema, nomeadamente no celebrado rendimento social de inserção. E que o Estado faz muito mais do que a esmagadora maioria deles faz pela sua própria integração. Na hora mais conveniente, sabem usar como ninguém a técnica da vitimização racista, seja para explorar e colher qualquer benefício, seja para justificar os seus próprios comportamentos, muitas vezes violentos e racistas. É ir às escolas, por exemplo, e perguntar quem são e como se comportam os pais mais problemáticos.
Bem podem abespinhar-se, pois, as almas pias que se tomam por mais sensíveis e anti-racistas do que todas as outras. O que as incomoda não é que o racismo exista e que ele se manifeste lá onde não dá jeito nenhum ao seu discurso politicamente correcto. O que as incomoda é que se fale disso.
O comum dos cidadãos não compreende que uma família não pague os quatro euros de renda, disse o vereador ao 'Público'. Pois não. Por motivos vários - e nem é preciso ir buscar as imagens daquele chefe de família que, vindo da 'manif' defronte da sede do município de Loures, se deslocou ao bairro para mostrar às televisões onde estavam os objectos que lhe terão roubado: o plasma, o DVD, a TV e a "playstation" do miúdo, a máquina da loiça...
O comum dos cidadãos sabe, em primeiro lugar, que, se não pagar a sua renda ou a prestação da casa, recebe ordem de despejo e põem-lhe os móveis à porta. E se lhe ocorrer ir acampar com a família em frente da Câmara Municipal, é provável que a polícia corra com ele na hora e não daí a três dias. Depois, o comum dos cidadãos pode não ter dinheiro para mais nada, mas a renda é a última dívida que deixa de pagar, como os bancos sabem melhor do que ninguém. As duas atitudes - a noção de que a falta tem castigo e de que um compromisso, mesmo o de uma renda simbólica, é para ser cumprido - revelam um certo tipo de relação do tal cidadão comum, seja um pobre de sempre, seja um 'novo pobre', com a casa que habita e com a própria sociedade.
O que mostram as contas das rendas na Quinta da Fonte é a atitude oposta: a ausência de toda a responsabilidade, a arreigada noção de que os pobres, por serem pobres - e mais ainda se forem negros ou ciganos - só têm direitos e nenhum dever, o desprezo por qualquer compromisso e a certeza absoluta da impunidade total em caso de incumprimento, mesmo reiterado.
Esta é a filosofia de vida que o Estado assistencial tem promovido nas 'Quintas da Fonte'. Ninguém dá valor a uma casa que lhe é oferecida por 4,26 euros mensais e que ninguém lhe tira se os não pagar - e aí já está metade da explicação para não se cuidar dela, deixando-a degradar-se de forma acelerada. Menos valor ainda se lhe dará se, além de pedir quase nada de esforço pela habitação, o Estado sustentar a família com subsídios e apoios que a dispensam de procurar trabalho. Ou que permitem a acumulação com expedientes de legalidade duvidosa, quando não criminosos.
No caso específico dos ciganos, que são um caso muito particular em matéria de integração, é público e notório, tanto nas 'Quintas da Fonte', como nas aldeias e vilas alentejanas, que se especializaram na exploração do sistema, nomeadamente no celebrado rendimento social de inserção. E que o Estado faz muito mais do que a esmagadora maioria deles faz pela sua própria integração. Na hora mais conveniente, sabem usar como ninguém a técnica da vitimização racista, seja para explorar e colher qualquer benefício, seja para justificar os seus próprios comportamentos, muitas vezes violentos e racistas. É ir às escolas, por exemplo, e perguntar quem são e como se comportam os pais mais problemáticos.
Bem podem abespinhar-se, pois, as almas pias que se tomam por mais sensíveis e anti-racistas do que todas as outras. O que as incomoda não é que o racismo exista e que ele se manifeste lá onde não dá jeito nenhum ao seu discurso politicamente correcto. O que as incomoda é que se fale disso.
Barack Obama (Artigo de João Pereira Coutinho)
Aqui há uns tempos, John O'Sullivan, colunista do "Chicago Sun-Times", contava-me no Estoril que a vitória de Obama em Novembro era praticamente assegurada. São os próprios republicanos quem, em privado, admitem o que não podem dizer em público. E se o tema da "raça" talvez fosse a última esperança das hostes de McCain, a verdade é que o facto de Obama ser preto funciona para ambos os lados: existem indecisos que, por razões politicamente correctas, votarão em Obama precisamente por ele ser preto. O que a cor retira, a cor acrescenta.
Só uma calamidade, acrescentou O'Sullivan, poderia impedir a consagração de Obama: a possibilidade de Obama ser percepcionado pelos americanos, não como um candidato da América, mas como o candidato do mundo. Ou, dito ainda de outra forma, como o candidato do mundo contra a América. É surpreendente e agradável ouvir aplausos, e não insultos, quando um político americano aterra na Europa. A viagem desta semana, aliás, ilustra o ponto: Obama, para os europeus, é uma mistura de Kennedy com Gandhi. Mas convém que os aplausos não sejam excessivos. Caso contrário, os americanos pensarão seriamente se estão a eleger um deles.
Fatalmente para os republicanos, Obama sabe que de nada vale ganhar o mundo (e a Europa) para perder os Estados Unidos. E não admira que, de passagem pelo Médio Oriente, Obama tenha dito duas coisas que, no meio da paixão europeia, ninguém ouviu. Primeiro, que retirar do Afeganistão está fora de questão. Mais: o candidato promete mais duas ou três brigadas suplementares para o país, ou seja, mais oito mil homens no terreno, a juntar aos 36 mil que já lá estão.
E no Iraque? No Iraque, a saída será "responsável" e "gradual". Que o mesmo é dizer: quando a situação o permitir, um eufemismo vago que o aproxima claramente de John McCain.
Sim, a Europa anti-Bush está apaixonada e cega pelo seu Príncipe. Mas existem sinais crescentes de que, depois da vitória, a Europa pode acordar novamente com um sapo.
Só uma calamidade, acrescentou O'Sullivan, poderia impedir a consagração de Obama: a possibilidade de Obama ser percepcionado pelos americanos, não como um candidato da América, mas como o candidato do mundo. Ou, dito ainda de outra forma, como o candidato do mundo contra a América. É surpreendente e agradável ouvir aplausos, e não insultos, quando um político americano aterra na Europa. A viagem desta semana, aliás, ilustra o ponto: Obama, para os europeus, é uma mistura de Kennedy com Gandhi. Mas convém que os aplausos não sejam excessivos. Caso contrário, os americanos pensarão seriamente se estão a eleger um deles.
Fatalmente para os republicanos, Obama sabe que de nada vale ganhar o mundo (e a Europa) para perder os Estados Unidos. E não admira que, de passagem pelo Médio Oriente, Obama tenha dito duas coisas que, no meio da paixão europeia, ninguém ouviu. Primeiro, que retirar do Afeganistão está fora de questão. Mais: o candidato promete mais duas ou três brigadas suplementares para o país, ou seja, mais oito mil homens no terreno, a juntar aos 36 mil que já lá estão.
E no Iraque? No Iraque, a saída será "responsável" e "gradual". Que o mesmo é dizer: quando a situação o permitir, um eufemismo vago que o aproxima claramente de John McCain.
Sim, a Europa anti-Bush está apaixonada e cega pelo seu Príncipe. Mas existem sinais crescentes de que, depois da vitória, a Europa pode acordar novamente com um sapo.
Música - Love Comes Tumbling
U2, Wide Awake in America, originalmente lado b de The Unforgettable Fire, aqui com uma abertura ligeiramente diferente da sua versão original
Música - The Three Sunrises
U2, Wide Awake in America, originalmente lado b de The Unforgettable Fire
Música - Bad
Original de The Unforgettable Fire, na versão incluida em Wide Awake in America
If you twist and turn away
If you tear yourself in two again
If I could, yes I would
If I could, I would
Let it go
Surrender
Dislocate
If I could throw this
Lifeless lifeline to the wind
Leave this heart of clay
See you walk, walk away
Into the night
And through the rain
Into the half-light
And through the flame
If I could through myself
Set your spirit free
I'd lead your heart away
See you break, break away
Into the light
And to the day
Oooh oooh, oooh oooh, oooh oooh oooh...
To let it go! And so to fade away
To let it go!
And so fade away
I'm wide awake
I'm wide awake
Wide awake
I'm not sleeping, oh no, no, no
If you should ask then maybe they'd
Tell you what I would say
True colors fly in blue and black
Bruised silken sky and burning flack
Colors crash, collide in blood shot eyes
Oooh oooh, oooh oooh, oooh oooh oooh...
If I could, you know I would
If I could, I would
Let it go
This desparation
Dislocation
Separation
Condemnation
Revelation
In temptation
Isolation
Desolation
Let it go
And so fade away
To let it go, oh yeah
And so fade away
To let it go, oh No
And so to fade away
I'm wide awake
I'm wide awake
Wide awake
I'm not sleeping oh no no
If you twist and turn away
If you tear yourself in two again
If I could, yes I would
If I could, I would
Let it go
Surrender
Dislocate
If I could throw this
Lifeless lifeline to the wind
Leave this heart of clay
See you walk, walk away
Into the night
And through the rain
Into the half-light
And through the flame
If I could through myself
Set your spirit free
I'd lead your heart away
See you break, break away
Into the light
And to the day
Oooh oooh, oooh oooh, oooh oooh oooh...
To let it go! And so to fade away
To let it go!
And so fade away
I'm wide awake
I'm wide awake
Wide awake
I'm not sleeping, oh no, no, no
If you should ask then maybe they'd
Tell you what I would say
True colors fly in blue and black
Bruised silken sky and burning flack
Colors crash, collide in blood shot eyes
Oooh oooh, oooh oooh, oooh oooh oooh...
If I could, you know I would
If I could, I would
Let it go
This desparation
Dislocation
Separation
Condemnation
Revelation
In temptation
Isolation
Desolation
Let it go
And so fade away
To let it go, oh yeah
And so fade away
To let it go, oh No
And so to fade away
I'm wide awake
I'm wide awake
Wide awake
I'm not sleeping oh no no
Disco - Wide Awake in America
4 temas (2 ao vivo de The Unforgettable Fire e 2 lados b), neste trabalho de 1985 dos U2. Inicialmente foi apenas lançado nos EUA e Japão, mas face ao seu sucesso acabou por ter (no inicio dos anos 90), publicação á escala mundial.
Filme - Um Dia de Cão
Realizado em 1975 por Sidney Lumet, a partir de uma história veridica, conta o assalto a um banco perpretado por Sonny (Al Pacino) e Sal (John Cazale), o qual deveria durar 10 minutos, mas ao fim de oito horas ainda decorre, com um enorme circo mediático montado, e todas as condições para a tragédia reunidas. Técnicamente perfeito, recebeu o Oscar pelo argumento (Frank Pierson), para além das nomeações de Pacino para Melhor Actor, Chris Sarandon (Leon, o amante de Sonny) para Melhor Actor Secundário, Realização, Filme e Montagem.
domingo, 27 de julho de 2008
Para que Servem os Nossos Impostos
A derrapagem na construção da Ponte Europa, em Coimbra, chegou quase aos 300%. A empreitada da obra foi adjudicada por 38 milhões e 650 mil euros, mas o custo total ultrapassou os 111 milhões de euros. Um custo inflacionado, em parte, por causa da paragem de meio ano nas obras por causa de erros no projecto.
.
Enquanto ninguém for responsabilizado (seja quem for), forte e feio (coimas elevadas, inibição de exercer cargos, prisão) continuará a pouca vergonha. Estamos fartos destas histórias em que ninguém é responsável por nada, e onde péssimos gestores públicos e politicos, continuam a saltitar de empresa em empresa e de governo em governo.
Cá São Convidados Para Festas Partidárias...
Uma mulher de nacionalidade espanhola foi detida sábado em Espanha sob suspeita de representar neste país as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), anunciou hoje o ministério do Interior espanhol.
Música - Famous Blue Raincoat
Leonard Cohen. Esta canção tem sido re-interpretada ao longo dos anos por variadissimos artistas
Música - Avalanche
Leonard Cohen, album de 1971.
Well I stepped into an avalanche,
It covered up my soul;
When I am not this hunchback that you see,
I sleep beneath the golden hill.
You who wish to conquer pain,
You must learn, learn to serve me well.
You strike my side by accident
As you go down for your gold.
The cripple here that you clothe and feed
Is neither starved nor cold;
He does not ask for your company,
Not at the centre, the centre of the world.
When I am on a pedestal,
You did not raise me there.
Your laws do not compel me
To kneel grotesque and bare.
I myself am the pedestal
For this ugly hump at which you stare.
You who wish to conquer pain,
You must learn what makes me kind;
The crumbs of love that you offer me,
Theyre the crumbs Ive left behind.
Your pain is no credential here,
Its just the shadow, shadow of my wound.
I have begun to long for you,
I who have no greed;
I have begun to ask for you,
I who have no need.
You say youve gone away from me,
But I can feel you when you breathe.
Do not dress in those rags for me,
I know you are not poor;
You dont love me quite so fiercely now
When you know that you are not sure,
It is your turn, beloved,
It is your flesh that I wear.
Well I stepped into an avalanche,
It covered up my soul;
When I am not this hunchback that you see,
I sleep beneath the golden hill.
You who wish to conquer pain,
You must learn, learn to serve me well.
You strike my side by accident
As you go down for your gold.
The cripple here that you clothe and feed
Is neither starved nor cold;
He does not ask for your company,
Not at the centre, the centre of the world.
When I am on a pedestal,
You did not raise me there.
Your laws do not compel me
To kneel grotesque and bare.
I myself am the pedestal
For this ugly hump at which you stare.
You who wish to conquer pain,
You must learn what makes me kind;
The crumbs of love that you offer me,
Theyre the crumbs Ive left behind.
Your pain is no credential here,
Its just the shadow, shadow of my wound.
I have begun to long for you,
I who have no greed;
I have begun to ask for you,
I who have no need.
You say youve gone away from me,
But I can feel you when you breathe.
Do not dress in those rags for me,
I know you are not poor;
You dont love me quite so fiercely now
When you know that you are not sure,
It is your turn, beloved,
It is your flesh that I wear.
Disco - Songs of Love and Hate
O Canadiano Leonard Cohen (Poeta, escritor e músico) é um dos nomes fundamentais da história da música popular do século passado, e deste século (aos 73 anos continua a "dar cartas"). Dono de uma voz de baritono extraordinária, a qual se alia a uma escrita superior. Este disco viu a luz do dia em 1971, e é um excelente exemplo da mestria de Cohen.
Livro - Pão Com Manteiga
Pão Com Manteiga, surgiu como programa radiofónico na Rádio Comercial, no inicio dos anos 80. O conceito assentava num humor extremamente elaborado, e nem sempre fácil, a partir de textos de Bernardo Brito e Cunha, Carlos Cruz, Eduarda Ferreira, José Duarte, Mário Zambujal e Orlando Neves, numa primeira fase, e numa segunda sem Orlando Neves, mas com José Fanha e Joaquim Furtado. Daqui resultaram dois livros (reeditados em livro único em 2007), com um enorme conjunto de excelentes textos.
sábado, 26 de julho de 2008
Preço dos Combustiveis
O Sr Presidente da Galp Energia, mostrou-se muito agastado com as criticas dirigidas á sua empresa, tendo afirmado que não gosta que lhes chamem "mentirosos, ladrões e vigaristas". O problema é que sempre que o petróleo sobe os combustiveis sobem (e muitas vezes), sempre que desce os combustiveis raramente descem...As explicações do Sr Presidente da Galp, são sempre confusas e em nada abonam para se compreender o que quer que seja...
Música - No Need To Argue
Versão acustica e ao vivo, para este tema dos Cranberries. Nova Iorque 1995.
Música - Zombie
Cranberries, ao vivo em Paris.
Another head hangs lowly,
Child is slowly taken.
And the violence caused such silence,
Who are we mistaken?
But you see, it's not me, it's not my family.
In your head, in your head they are fighting,
With their tanks and their bombs,
And their bombs and their guns.
In your head, in your head, they are crying...
In your head, in your head,
Zombie, zombie, zombie,
Hey, hey, hey. What's in your head,
In your head,
Zombie, zombie, zombie?
Hey, hey, hey, hey, oh, dou, dou, dou, dou, dou...
Another mother's breakin',
Heart is taking over.
When the vi'lence causes silence,
We must be mistaken.
It's the same old theme since nineteen-sixteen.
In your head, in your head they're still fighting,
With their tanks and their bombs,
And their bombs and their guns.
In your head, in your head, they are dying...
In your head, in your head,
Zombie, zombie, zombie,
Hey, hey, hey. What's in your head,
In your head,
Zombie, zombie, zombie?
Hey, hey, hey, hey, oh, oh, oh,
Oh, oh, oh, oh, hey, oh, ya, ya-a...
Another head hangs lowly,
Child is slowly taken.
And the violence caused such silence,
Who are we mistaken?
But you see, it's not me, it's not my family.
In your head, in your head they are fighting,
With their tanks and their bombs,
And their bombs and their guns.
In your head, in your head, they are crying...
In your head, in your head,
Zombie, zombie, zombie,
Hey, hey, hey. What's in your head,
In your head,
Zombie, zombie, zombie?
Hey, hey, hey, hey, oh, dou, dou, dou, dou, dou...
Another mother's breakin',
Heart is taking over.
When the vi'lence causes silence,
We must be mistaken.
It's the same old theme since nineteen-sixteen.
In your head, in your head they're still fighting,
With their tanks and their bombs,
And their bombs and their guns.
In your head, in your head, they are dying...
In your head, in your head,
Zombie, zombie, zombie,
Hey, hey, hey. What's in your head,
In your head,
Zombie, zombie, zombie?
Hey, hey, hey, hey, oh, oh, oh,
Oh, oh, oh, oh, hey, oh, ya, ya-a...
Disco - No Need To Argue
Os Irlandeses Cranberries, foram-se "perdendo" com o tempo (aliás em 2003 anunciaram a paragem na sua carreira por uns tempos), mas na primeira metade dos anos 90 publicaram alguns albuns acima da média, onde se inclui este, editado em 1994. Assente na original voz de Dolores O´Riordon e no tradicional Guitarra, baixo, teclados e bateria, encontramos temas deliberadamente politicos (Zombie, p.ex), homenagens a poetas "da terra" (W.B. Yeats, p.ex) e temas familiares
Filme - Missão Solar
Ao longo da sua carreira (iniciada em 1994), o Britânico Danny Boyle tem filmado de tudo um pouco. Esta é uma incursão pelo mundo da ficção cientifica em 2007. Ano de 2057, o sol está a morrer e a humanidade á beira da extinção. Depois do falhanço do Icarus, um grupo de cientistas e astronautas tem como missão, a bordo do Icarus II fazer explodir uma carga nuclear por forma a re-inflamar a nossa estrela, cuja possibilidade de sucesso é meramente teórica. Bons efeitos especiais, num filme com muitas voltas e reviravoltas. Bom entretenimento, ao longo das suas quase 2 horas de duração.
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Contra Factos...
Efectivamente os meus rendimentos são claramente superiores ao salário minimo, mas não deixo de ser mais um cidadão de classe média (por enquanto). Um mero exercicio de "papel e lapis" permitiu-me chegar á conclusão que o meu rendimento bruto entre 2006 e 2007 subiu 8.5%. O mesmo exercicio permitiu-me concluir que as retenções na fonte em sede de IRS subiram 21.5%...Vou-me abster de comentar...
Filme - O Perfume
A partir do Best Seller do Alemão Patrick Süskind (1985) (mais de 15 milhões de unidades vendidas), o também Alemão Tom Tykwer filmou este livro (2006), considerado "infilmável" por muitos. No mercado de Paris em 1738 nasce em condições abjectas Jean Baptiste Grenouille (Ben Whishaw), o qual vai revelar uma invulgar sensibilidade olfactiva, o que o vai conduzir a trabalhar com o mestre da perfumaria Baldini (Dustin Hoffman). A sua obsessão pelos cheiros vai conduzi-lo a matar jovens mulheres para preservar o seu aroma e construir o perfume perfeito...O seu drama adensa-se quando conhece Laura (Rachel Hurd-Wood) a qual emana um aroma superior. Filme cuidado, com a narração da história a cargo de John Hurt, um guarda roupa notável, uma recriação da época muito boa, uma excelente banda sonora de Simon Rattle, uma fotografia de Frank Griebe de enorme qualidade, mas...falta um "golpe de asa" para fazer deste filme uma obra prima. Pessoalmente considero-o quase perfeito nas suas primeiras 2 horas, o pior são os 10 minutos finais, desenquadrados e os quais falham redondamente. A critica dividiu-se (desde bola preta a 5 estrelas houve de tudo). Recebeu em festivais de cinema 12 prémios em 23 nomeações.
Disco - Duran Duran
Dizimado por quase toda a crítica aquando do seu lançamento em 1981, acabou mais tarde por ser um album amado por muitos dos que o criticaram...A sua música recebeu vários rótulos: New Wave, New Romantic, Synthpop, etc, etc. Catálogos á parte o que encontramos aqui é um enorme conjunto de canções que ficaram (e ficam) no ouvido. Duran Duran é o nome dos rapazes...
quinta-feira, 24 de julho de 2008
ERSE
Mais de um mês depois da peregrina ideia de por os consumidores pagadores a pagar a factura dos consumidores não pagadores, no que ao consumo de electricidade diz respeito, o Sr Presidente da ERSE, pai da ideia, concluiu que se calhar tal medida era contraproducente... Dois mistérios. O 1º é saber se o Sr descobriu sozinho a imbecilidade da sua ideia, ou alguém lhe disse. O 2º mistério é perceber como é que continua em funções. Em tempos o Eng. Belmiro de Azevedo afirmou que certos ministros não serviam para porteiros da Sonae (Era Cavaco Silva Primeiro Ministro). Infelizmente o principio mantem-se válido, nos diferentes sectores de actividade.
Música - Ammaeli
Cantado em Islandês. Este tema veio a ter uma versão inglesa denominada Birthday. Do album de estreia dos Sugarcubes
Disco - Life´s Too Good
O album que mais do que dar a conhecer os Islandeses Sugarcubes em 1988, deu a conhecer Björk. 11 canções em pouco mais de meia hora, um som muito próprio (entre o Pop e o psicadelismo), a invulgar voz da sua vocalista e letras no mínimo "diferentes", num trabalho inegavelmente de qualidade.
Filme - Império do Sol
Considero-o um filme de uma rara beleza e sensibilidade. Realizado em 1987 por Steven Spielberg, a partir do romance semi-autobiográfico de J G Ballard, conta a história de Jim (Christian Bale) um miúdo de 11 anos que se encontra no China com os pais ricos, e que de repente vê os laços cortados devido á invasão Japonesa em 1941. Toda a sua vida sofre um enorme trambolhão, mas a capacidade de adaptação e de sobrevivência vai ganhar fortes raízes. A fotografia de Allen Daviau é sublime, assim como a banda sonora de John Williams. A Academia nomeou-o em 6 categorias: Fotografia, Direcção Artistica, Guarda Roupa, Montagem, Banda Sonora e Som.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Música - Cold Hearted Man
AC/DC, album Powerage. Este tema apenas aparece na versão europeia do Album.
Disco - Powerage
Nunca foram amados pela critica, mas desde 1973 que construiram uma carreira notável, no denominado Heavy Rock, dos quais são inquestionavelmente uma banda pioneira. Formados pelos irmãos Australianos Young, publicaram este album em 1978 ainda com Bon Scott como vocalista (viria a falecer em 1980). O som para além do Heavy faz incursões por outros campos (blues e folk).
Livro - A Um Deus Desconhecido
Escrito em 1933 por John Steinbeck, é uma viagem á America rude, selvagem e em estado (quase) puro, em termos paisagisticos e humanos. Joseph Wayne é um homem que com os seus fantasmas, os seus medos, mas também com a sua força de vontade, vai lutar pelo seu direito á sua terra e á felicidade. Magnificamente escrito (num tom quase mistico) é mais um dos grandes livros que o Nobel da Literatura em 1962 nos legou.
terça-feira, 22 de julho de 2008
O Que é Que Querem Mais ?
Lisboa, 22 Jul (Lusa) - O advogado das famílias ciganas António Caria considerou que a operação policial de hoje para retirar os membros da comunidade cigana dos jardins frente à Câmara de Loures "não é própria de um estado democrático".
"Mal do país quando as pessoas não podem estar onde querem nem ir para onde pretendem", disse o advogado, frisando que este tipo de acções não "são próprias de um país democrático".
Comentando a acção policial desta manhã, o advogado explicou que não se tratou de uma manifestação mas de um grupo de "pessoas sem-abrigo" que escolheu aquele lugar para pernoitar.
António Caria considerou ainda não estarem reunidas as condições de segurança para que as famílias voltem ao bairro, argumentando existirem "retaliações por parte da comunidade africana".
Em relação às rendas em atraso que esta manhã o presidente da Câmara de Loures, Carlos Teixeira avançou à Lusa, o advogado afirma desconhecer o problema, referindo que compete à "câmara resolver a situação".
Por seu turno o presidente da associação SOS Racismo, José Falcão - também presente no local junto à ponte de Frielas, Loures, onde estão concentradas as famílias ciganas -, acusou o Estado de ter "dois pesos e duas medidas", comparando esta situação à da paragem dos camionistas em que o Estado cedeu.
"Neste caso em que as pessoas não estavam a fazer nada nem a cometer qualquer ilegalidade porque não têm casa e foram escorraçados pela câmara de Loures" não há cedências, referiu.
José Falcão acusa o Estado de "atitude racista", salientando que "quem criou estes barris de pólvora foi o próprio Estado devido à forma como as pessoas foram colocadas nestes bairros".
No entender do líder da SOS Racismo, as pessoas foram colocadas nestes bairros para "não incomodar os outros, porque os interesses económicos em relação aos terrenos onde as pessoas viviam são mais importantes".
As famílias ciganas da Quinta da Fonte que se encontravam acampadas no jardim fronteiro à Câmara Municipal de Loures retiraram-se ao fim da madrugada de hoje, na sequência de uma operação policial, sem incidentes, anunciou hoje de manhã o comissário Resende da PSP de Loures.
A operação iniciou-se cerca das 06:15 e "decorreu sem incidentes", tendo as autoridades comunicado às 53 famílias ciganas acampadas no jardim que teriam de sair do local, pois a atitude configurava "uma manifestação ilegal", referiu o comissário Resende.
Estas famílias tinham decidido acampar no jardim fronteiro à Câmara de Loures exigindo a atribuição de casas noutro local e recusando o regresso à Quinta da Fonte, alegando não terem condições de segurança após os confrontos violentos na semana passada, nas ruas do bairro, entre as comunidades africana e cigana que ali vivem.~
"Mal do país quando as pessoas não podem estar onde querem nem ir para onde pretendem", disse o advogado, frisando que este tipo de acções não "são próprias de um país democrático".
Comentando a acção policial desta manhã, o advogado explicou que não se tratou de uma manifestação mas de um grupo de "pessoas sem-abrigo" que escolheu aquele lugar para pernoitar.
António Caria considerou ainda não estarem reunidas as condições de segurança para que as famílias voltem ao bairro, argumentando existirem "retaliações por parte da comunidade africana".
Em relação às rendas em atraso que esta manhã o presidente da Câmara de Loures, Carlos Teixeira avançou à Lusa, o advogado afirma desconhecer o problema, referindo que compete à "câmara resolver a situação".
Por seu turno o presidente da associação SOS Racismo, José Falcão - também presente no local junto à ponte de Frielas, Loures, onde estão concentradas as famílias ciganas -, acusou o Estado de ter "dois pesos e duas medidas", comparando esta situação à da paragem dos camionistas em que o Estado cedeu.
"Neste caso em que as pessoas não estavam a fazer nada nem a cometer qualquer ilegalidade porque não têm casa e foram escorraçados pela câmara de Loures" não há cedências, referiu.
José Falcão acusa o Estado de "atitude racista", salientando que "quem criou estes barris de pólvora foi o próprio Estado devido à forma como as pessoas foram colocadas nestes bairros".
No entender do líder da SOS Racismo, as pessoas foram colocadas nestes bairros para "não incomodar os outros, porque os interesses económicos em relação aos terrenos onde as pessoas viviam são mais importantes".
As famílias ciganas da Quinta da Fonte que se encontravam acampadas no jardim fronteiro à Câmara Municipal de Loures retiraram-se ao fim da madrugada de hoje, na sequência de uma operação policial, sem incidentes, anunciou hoje de manhã o comissário Resende da PSP de Loures.
A operação iniciou-se cerca das 06:15 e "decorreu sem incidentes", tendo as autoridades comunicado às 53 famílias ciganas acampadas no jardim que teriam de sair do local, pois a atitude configurava "uma manifestação ilegal", referiu o comissário Resende.
Estas famílias tinham decidido acampar no jardim fronteiro à Câmara de Loures exigindo a atribuição de casas noutro local e recusando o regresso à Quinta da Fonte, alegando não terem condições de segurança após os confrontos violentos na semana passada, nas ruas do bairro, entre as comunidades africana e cigana que ali vivem.~
.
Nós (0s pagadores de impostos), pagamos as casas a estas pessoas, pagamos os subsídios a estas pessoas, fechamos os olhos ás suas dívidas, não punimos os seus crimes, e ainda temos que aturar tudo isto?. Os SkinHeads são julgados neste país pelos seus pensamentos e actos (e bem) e quanto a estas organizações como o SOS Racismo? Podem dizer tudo o que lhes apetece? Podem livremente incendiar a Opinião Pública?. Aqui sim o Estado tem dois pesos e duas medidas.
Livro - Os Clandestinos
Médico de formação, Fernando Namora é um dos grandes nomes das letras nacionais. Obra extensa e de qualidade irreprensível, teve entre inúmeros momentos altos, este trabalho de 1972, onde acompanhamos Vasco e a sua amante. Vasco é um artista desiludido, que se tornou um burguês, contra tudo aquilo que lutou nos tempos do Estado Novo. A escrita de Namora é particularmente descritiva, com um enorme enfoque na caracterização psicológica dos seus personagens.
Filme - O Ilusionista
Realizado em 2006 por Neil Burger, a partir de um livro de Steven Millhauser (Prémio Pulitzer em 1997), conta-nos uma história centrada na Viena do início do Século XX. O jovem Edward (Edward Norton) filho de um carpinteiro vai-se apaixonar pela duquesa Sophie Van Teschen (Jessica Biel), um amor condenado á partida. 15 anos depois Edward regressa a Viena, tendo como nome Eisenheim um famoso mágico, a quem são atribuidos poderes sobrenaturais. Sophie encontra-se noiva do principe Herdeiro (Rufus Sewell). Num ambiente de falsidade e corrupção, o chefe da policia de Viena, Uhl (Paul Giamatti) vê-se enredado numa história de contornos pouco claros. Destaque para a fotografia de Dick Pope (excelente no seu tom "desmaiado escuro"- Nomeada para o Respectivo Oscar), e a banda sonora a cargo de Philip Glass.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Presidenciais 2008 - EUA XVII
Enquanto se aguardam as Convenções um pouco de "fait Divers" sobre as candidatas a Primeira Dama. Michelle Robinson Obama tem 44 anos, é licenciada em Sociologia e Direito, foi Directora-Adjunta do Departamento de Pessoal do Mayor de Chicago, e actual Vice-Presidente da University of Chicago Hospitals. Tem duas filhas (Malia de 10 anos e Natasha de 8). Cindy Hensley McCain tem 54 anos, tem formação superior em educação especial, e é a actual Presidente da Hensley&Co formada pelo seu pai. Dedicou grande parte da sua vida a ajudar os mais desfavorecidos, através de instituições de solidadariedade Social, tendo criado em 1988 a American Voluntary Medical Team . É a segunda mulher de McCain e tem 3 filhos (Megan 24 anos, John 22 anos e James 20 anos). John tem ainda uma filha do primeiro casamento.
Disco - Bilingual
No inicio dos anos 80, em Inglaterra, um critico musical, Neil Tennent, formado em história e Chris Lowe um arquitecto, com experiência no jornalismo formaram os Pet Shop Boys, responsáveis por alguma da música Pop de qualidade que se fez nos últimos anos. Este é o album de 1996, um trabalho extremamente versátil, onde os sons da América Latina e do Sul são bem visiveis. A banda "atreveu-se" inclusivé a cantar em Português e Espanhol...
Livro - O Primo Basilio
Escrito em 1878 por Eça de Queiroz é uma violenta critica á burguesia urbana. Luisa e Jorge são um casal feliz na aparência. A sua casa é frequentada por um enorme conjunto de personagens (Sebastião, Ernestinho, Conselheiro Acácio, Juliana, entre outros) de diferentes classes sociais e com posturas muito diferenciadas. Com a chegada do Primo Basilio, um sedutor e "bon vivant" a vida de Luisa vai levar uma volta...Forte, ousado é Eça em toda a sua plenitude.
domingo, 20 de julho de 2008
Exigências
Os Ciganos acampados á porta da Camara de Loures, exigem que o MAI, lhes entregue um documento que lhes garanta a segurança no seu regresso ao bairro da Quinta da Fonte, caso contrário não regressam...Extraordinário é o mínimo que me ocorre...E eu, também posso exigir coisas ao Governo?.
Filme - A Profecia das Sombras
Realizado em 2002 por Mark Pellington é um filme a ver com muita atenção. Jack Klein (Richard Gere) é um jornalista do Washington Post que inexplicavelmente se encontra em Point Pleasent, a investigar as circunstâncias em que morreu a sua mulher. A pouco e pouco vai percebendo com a ajuda da xerife local (Connie - Laura Linney) que os habitantes contam histórias acerca de visões de coisas inexplicáveis e de profecias que se tornam realidade. A partir de um livro de John Keel, (The Mothman Prophecies) e baseado em factos reais, Pellington constroi em ritmo deliberadamente lento, uma excelente história, que vai "tapando aqui para destapar ali". Referência para a banda sonora (em grande parte) a cargo dos Tomandandy.
sábado, 19 de julho de 2008
Perigosos
Chamem-me radical se quiserem, mas um dos cancros da sociedade portugues é a extrema-esquerda, cuja face mais visivel é o Bloco de Esquerda. Enquanto forem tratados com "amor e carinho" por (quase) toda a gente, a sua doença vai alastrar. Os artigos (entre outros) de Joana Amaral Dias no "Sexta" de ontem e o de Daniel Oliveira hoje no "Expresso", são perigosos na sua concepção e nos conceitos que pretendem como "verdade universal". Se a extrema direita se atrevesse a publicar um décimo das barbaridades que a extrema esquerda escreve, não sei o que seria...
Aos Tiros No Bairro
Artigo de Fernando Madrinha.
Se tivesse havido portugueses brancos envolvidos nos tiroteios da Quinta da Fonte, facilmente se identificavam os culpados: Eram eles, com certeza. Quem mais poderia ser, se não os brancos racistas ?. Assim, como os protagonistas do conflito são ciganos e africanos, a esquerda bem-pensante e os especialistas em sociologia barata ficam um pouco baralhados. Mas lá vão encontrando maneira de desresponsabilizar o mais possível, tanto os bandos de africanos que, pelos vistos, assaltam de pistola em punho e roubam a seu belo prazer, como os bandos de ciganos que ao menor pretexto, puxam da faca ou da caçadeira. Os restantes dois mil e tal moradores, que trabalham para ganhar o pão, vivem refens de não mais que duas ou três dezenas de rufias, segundo a Governadora Civil de Lisboa, e são esses que infernizam a vida de todos. Perante este quadro, é extraordinária a ginástica mental que por ai vai com o propósito de encontrar os verdadeiros responsáveis pelo conflito que deu origem ao tiroteio - Cuja causa próxima, por sinal, nem autoridades nem jornalistas souberam explicar com precisão. Os verdadeiros responsáveis, segundo as opiniões que mais se fazem ouvir, não são os individuos que se põem aos tiros uns contra os outros, espalhando o medo e a insegurança nesta como noutras zonas da periferia das grandes cidades. Não. Os culpados são as Camaras Municipais porque não fazem os bairros a preceito, ou é a sociedade que não compreende as especificidades da cultura cigana, ou é o Estado que não cuida dos problemas psicológicos dos filhos dos emigrantes africanos. Por acaso, os pais desses adolescentes sofreram e sofrem uma vida bem mais dura do que as que lhes coube em sorte e não tiveram problemas psicológicos de integração que os levassem para a marginalidade. O mesmo aconteceu com os emigrantes portugueses, em paises tão diferentes como a França ou a Venezuela: Trabalharam e viveram em condições degradantes, mas não há noticia de que os seus filhos se tenham tornado problemáticos para a sociedade. A lógica desculpabilizadora e paternalista que tem feito escola entre nós é perniciosa pelos efeitos inibidores que acaba por ter nos governos e nas forças de segurança. O que se exige destes é que garantam a segurança dos cidadãos e façam cumprir a lei onde e por quem quer que ela seja infringida. E que não usem de especial dureza, nem de especial complacência porque os transgressores são brancos, pretos, ciganos ou de qualquer outra etnia. Na Quinta da Fonte ou em qualquer outro bairro do país, o que se reclama do Estado é que saiba afirmar a sua autoridade e garantir a ordem pública. Isto independentemente de todos sabermos que há na cintura de Lisboa uma situação social explosiva, ou que o racismo não é só a preto e branco. Para o combater não basta pormo-nos todos a fingir que ele não existe
Livro - Tanguy
Michel del Castillo, Escritor nascido em Espanha publicou em 1957 este livro. Tanguy é uma comovente história de um rapaz, que vai passar por um conjunto de experiências dificeis, numa Europa a viver o fim da Segunda Guerra Mundial. Uma lição de humanidade, de amor, de resistência, em circustâncias dificeis.
Música - Some Girls
Rolling Stones ao vivo em Nova Iorque em 2006, um original do seu album de 1978.
Disco - Some Girls
Album de 1978 para os Rolling Stones. Rock, Punk, baladas e o assimilar de novos sons, num excelente disco, onde Jagger e o resto da companhia mostram bem a massa de que são feitos...
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Filme - Experiência Alucinante
Alguém o definiu como caústico, e não anda longe da verdade. Realizado em 1982 por David Cronenberg, é mais uma viagem á mutação fisica e psicológica, e o "ver mais longe". Max Renn (James Woods) trabalha na Civic TV, um canal por cabo especialista em bizarrias, onde vai descobrir um novo jogo o "videodrome", o qual o vai conduzir a um mundo perigoso e inesperado. Filme visionário (veja-se o personagem virtual de Brian O´Blivion (Jack Creley), e toda a antecipação do poder das novas tecnologias, é (mais um) extraordinário Cronenberg. Referência para Deborah Harry (Vocalista dos Blondie) no papel de namorada de Max. Recebeu um Genie - Realização - (o "Oscar" canadiano ) em 8 nomeações, no qual é "cliente habitual", com dezenas de prémios e nomeações.
Música - Wish You Were Here
Pink Floyd
So, so you think you can tell
Heaven from Hell,
Blue skys from pain.
Can you tell a green field
From a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?
And did they get you to trade
Your heros for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
And did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?
How I wish, how I wish you were here.
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl,
Year after year,
Running over the same old ground.
What have we found?
The same old fears.
Wish you were here.
So, so you think you can tell
Heaven from Hell,
Blue skys from pain.
Can you tell a green field
From a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?
And did they get you to trade
Your heros for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
And did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?
How I wish, how I wish you were here.
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl,
Year after year,
Running over the same old ground.
What have we found?
The same old fears.
Wish you were here.
Disco - Wish You Were Here
Lançado pelos Pink Floyd em 1975 é um dos trabalhos mais melancólicos da banda, o qual demonstra algum desencanto face á industria discográfica e á própria banda. Apenas 4 canções ao longo dos seus 45 minutos, onde se destaca Shine On You Crazy Diamond, dividido em 9 partes e com uma duração total de cerca de 26 minutos.
Primeiro Mês
Cada vez mais estou convencido que fiz bem, se o deveria ter feito mais cedo? Provavelmente, mas o passado é imutável.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Disco - Lookout Mountain Lookout Sea
Um album bem na tradição da banda liderada por David Berman, os Silver Jews neste ano de 2008. Sonoridade expressiva, poemas consistentes, e muita qualidade.
Filme - Alice Já Não Mora Aqui
Realizado em 1974, não será dos filmes mais conhecidos de Martin Scorsese, não deixando, no entanto, de ser um excelente filme. Alice Hyatt (Ellen Burstyn - Oscar para Melhor Actriz) é uma mulher que enviuvou recentemente e que vai partir com o filho á procura de uma vida melhor. "Road Movie" á maneira de Scorsese, dá-nos a conhecer a America rural do sudoeste e um enorme conjunto de personagens notáveis ( David - Kris Kristofferson, Flo - Diana Ladd , Bea - Lelia Goldoni, Ben - Harvey Keitel, Audrey - Jodie Foster, etc, etc). Para além do Oscar de Burstyn, Ladd foi nomeada como Melhor Actriz Secundária, e o Argumento foi igualmente nomeado na respectiva categoria. O filme foi igualmente indicado á Palma de Ouro em Cannes
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Disco - The Lamb Lies Down on Broadway
Album épico, foi publicado em 1974 e foi o último com a participação de Peter Gabriel. Ao longo de mais de uma hora e meia, os Genesis contam a história do jovem marginal Porto Riquenho Rael, o qual vive em Nova Iorque e vai enfrentar um conjunto de bizarras criaturas e estranhos sonhos, enquanto tenta salvar o seu irmão John. Extremamente denso e complexo é um disco brilhante.
Livro - A Ilha do Dr Moreau
Publicado em 1896 por H G Wells pode ser considerado um livro percussor daquilo a que chamamos hoje engenharia genética. O Dr Moreau é um cientista que numa ilha deserta efectua estranhas experiências com animais, por forma a criar novos seres...Extremamente bem escrito, personagens densos (veja-se Prendick p.ex), e um trabalho visionário. Foi várias vezes adaptado ao cinema.
terça-feira, 15 de julho de 2008
Ainda Vamos Ter Saudades..
da revisão em baixa para 1.2% do Governador do Banco de Portugal, para o crescimento da nossa Economia...Não deixa de ser curioso que tal revisão tenha ocorrido no mesmo dia em que Portugal perdoou 22 milhões de Euros de divida a São Tomé e Principe e não contente concedeu uma linha de crédito de 50 milhões (que um dia também será perdoada)...
Filme - A Última Reportagem
Realizado pelo canadiano Phillip Borsos em 1985, a partir de um livro de John Katzenbach (In The Heat of the Summer 1982). Quando o Jornalista Malcolm Anderson (Kurt Russell), publica um artigo sobre o homicidio de uma adolescente, vai arranjar como seu grande fã um psicopata que está a aterrorizar Miami, apenas para ser famoso...Encorajado pela policia para manter essa anónima relação, Malcolm vai descobrir "que também nos pode acontecer", quando a sua namorada Christine (Mariel Hemingway) é raptada pelo psicopata...Policial/thriller intenso, bem dirigido e interpretado.
Disco - Ambient 1 : Music For Airports
Brian Eno, compositor, produtor, músico entre outras coisas, publicou uma série de discos com músicas "direccionadas" ( Para filmes, aeroportos, centros de reabilitação, etc, etc). Este é o disco de músicas para aeroportos e viu a luz do dia em 1978.
Cada Um Tem Os Amigos Que Quer...
Agora não consigo perceber como é que é possível elementos da FARC entrarem em Portugal para participar na Festa do Avante. Organização Terrorista, autora de crimes hediondos e ligada ao narcotráfico. Para o PCP O Museu Salazar é gravíssimo, agora receber gente da estirpe das FARC não tem problema nenhum. Quem tiver paciência leia o artigo Expresso/El País da autoria de Héctor Abad Faciolince, sobre esta gente.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Filme - O Sexto Sentido
Consagrou M Night Shyamalan em 1999. Malcolm (Bruce Willis) é um psiquiatra que acompanha Cole (Haley Joel Osment), um jovem que vê coisas que mais ninguém vê , o que o leva a ter enormes problemas de relacionamento e de integração. O próprio Dr Malcolm também se encontra com problemas pessoais. A pouco e pouco vai-se estabelecer uma relação de confiança e amizade entre os dois, até ao imprevisível desfecho final...Excelente direcção de actores (para além de Willis e Osment referência para Toni Collette no papel de mãe de Cole), exemplar trabalho de câmara, e uma história que no seu final dá uma volta de 180 graus...A Academia nomeou-o em 6 categorias: Melhor Actor Secundário (Osment, com apenas 11 anos), Melhor Actriz Secundária (Collette), Melhor Realização, Melhor Montagem, Melhor Filme e Melhor Argumento Original.
Livro - Viagem ao Centro da Terra
Um dos grandes clássicos de Jules Verne, foi escrito em 1864. Narrado pelo jovem alemão Axel, sobrinho do ilustre geólogo Otto Lidenbrock, é um grandioso livro de aventuras, cheio de episódios recambolescos e um conjunto de personagens inesquecíveis, num livro intemporal.
domingo, 13 de julho de 2008
Disco - The Hours
Um dos grandes compositores do Século XX (e do Século XXI). Philip Glass, ao longo da sua já longa carreira colaborou com muitos músicos, compôs música para inúmeros filmes e demonstrou que a denominada música Clássica não é só para uma elite. Este é o trabalho de 2002, a Banda Sonora do filme As Horas, que lhe valeu uma das três nomeações da Academia.
Filme - A Invasão dos Violadores
O livro de Jack Finney (1955) The Invasion of the Body Snatchers, já deu até hoje 4 filmes. O que nos trás aqui é o de Philip Kaufman de 1978. Quando San Francisco é invadida por uma enorme quantidade de flores exóticas, os humanos estão longe de saber o que lhes está reservado...Matthew (Donald Sutherland) um inspector sanitário é o primeiro a perceber que algo de errado se passa...Claustrofóbico, assustador, é no seu género um dos melhores filmes alguma vez feitos. A realização de Kaufman é exemplar, e o elenco inclui entre outros Brooke Adams, Leonard Nimoy, Veronica Cartwright e Jeff Goldbloom
Quinta da Fonte
Na sequência dos tiroteios no bairro da Quinta da Fonte, tivemos o habitual discurso da falta de integração, dos problemas sociais, etc, etc por parte de uma certa esquerda, a qual é a grande responsável por parte destas situações, com a sua irresponsabilidade. Pessoalmente este discurso enoja-me, a mim ninguém me dá casa, ninguém me dá subsidios, ninguém me dá nada...Pago impostos (alguns deles imorais) e do Estado espero pouco ou nada, o que não admito é que existam zonas sem rei nem roque. Se esta gente não gosta de estar cá tem bom remédio...Não há é mais paciência para este estado de coisas em que uns (os que trabalham) tem deveres e outros (os que vivem á custa de quem trabalha) tem direitos...
sábado, 12 de julho de 2008
Música - Party Girl
Ou Trash Trampoline and the Party Girl, ao vivo em Under a Blood Red Sky. Este tema inicialmente publicado em 1982, é parte do single Celebration
Músicas - October e New Year´s Day
Ao vivo em 1983 os U2. Apenas New Years Day foi incluido em Under a Blood Red Sky
Música - Sunday Bloody Sunday
Ao vivo em Red Rocks, parte de Under a Blood Red Sky, um original de War
Disco - Under a Blood Red Sky
Após a trilogia inicial ( Boy, October e War), os U2 publicaram em 1983 o seu primeiro disco ao vivo, onde a sua força como banda está bem espelhada.
Livro - A Nausea
Filosofo Francês, Jean Paul Sartre foi um dos personagens centrais do Séc XX, com uma obra polémica, nada fácil e ele próprio alguém á margem do sistema (Recusou o Nobel da Literatura em 1964 por considerar que nenhum homem merece ser consagrado em vida). Este é o seu livro de 1938, sobre o qual não é facil falar, o melhor é mesmo ler este brilhante livro.
Totalmente em Desacordo
O Governo quer instalar nos carros um chip onde conste informação sobre o seguro automóvel e a inspecção periódica, o qual custará 10 Euros e será suportado pelo dono do carro. Mais um imposto camuflado e uma medida cuja utilidade não vislumbro, dado que os automobilistas já são obrigados a ter visível essa informação.
Totalmente de Acordo
" O Ministro da Cultura deve avalizar e contratualizar, em vez de criar uma rede de subsidiodependentes". Afirmação de Pinto Ribeiro, Ministro da Cultura, referindo-se ao apoio a conceder ás artes
sexta-feira, 11 de julho de 2008
A Ver Passar Carros Eléctricos...
Com pompa e circunstância o Sr Primeiro Ministro anunciou ontem que que o Governo está a estudar um modelo fiscal para permitir que os futuros carros eléctricos, sem emissões poluentes, possam pagar 30 por cento do actual imposto automóvel. "Se um carro eléctrico já existisse actualmente, apenas pagaria 30 por cento do imposto automóvel, já que este imposto tem em 70 por cento uma componente ambiental. O Governo está disponível para criar um quadro fiscal ainda mais atraente", disse. Até aqui tudo bem, o problema é que hoje os carros eléctricos pagam zero...Perante a trapalhada o Gabinete do Primeiro Ministro veio explicar que não vai existir qualquer imposto...Ou seja o Sr Primeiro Ministro (mal acessorado) perdeu uma boa ocasião para ficar calado...
Filme - Soldados do Universo
Goste-se ou não do Holandês Paul Verhoeven, há que reconhecer uma estética muito peculiar na sua obra. Este filme realizado em 1997, parte do seguinte ponto: Algures no futuro a humanidade encontra-se ameaçada por insectos gigantes. Os media, o poder da publicidade são os vectores para o recrutamento de jovens para combater o perigo. Efeitos especiais do melhor que já se viu (com a respectiva nomeação ao Oscar por parte da Academia) e a tal estética...A partir de um livro de Robert A. Heinlein, Verhoven dá largas á imaginação e consegue um filme absolutamente surpreendente, o qual pode (e deve) ser visto sobre vários prismas.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
