quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Livro - Purity

Resultado de imagem para jonathan franzenAviso 1: A linguagem é profundamente explicita, fundamentalmente no que ao sexo respeita  (e temos muito).
 
Aviso 2:  Um resumo decente deste livro ocuparia mais do que as quase 700 páginas da edição em Português.
 
Aviso 3: Não é nada linear, até porque factos reais e factos ficcionais "convivem" lado a lado.
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Aviso 4: Ama-se ou odeia-se.
 
Pois bem, Jonathan Franzen (2015) brinda-nos com um livro genial, o qual, anda para trás e para a frente ao longo de várias décadas, onde tudo se vai encaixando aos poucos e poucos, na generalidade das vezes de forma nada intuitiva, até porque cada capítulo (são 7 ao todo) se debruça fundamentalmente sobre um personagem e entender a sua dimensão fica para mais tarde (ou mais cedo...).
Pip é uma rapariga de 20 e poucos anos, a qual não sabe quem é o seu pai e cuja relação com a mãe (Anabel) é muito complexa.
Andreas é filho de um alto funcionário da antiga RDA, tem uma relação estranha com a mãe é obcecado por sexo e tem estranhas noções do que é o bem e o mal, acabando por formar uma organização obscura na Bolívia (Projecto Luz Solar).
Annagret é uma "ocupa" e antiga esposa de Andreas com o qual partilha um terrível segredo.
Tom dirige um jornal sendo casado com uma jornalista (Leila).

Estes personagens são o "núcleo duro" do romance os quais partilham entre eles muito mais do que por vezes pensam...

Repito que não é um livro fácil mas na minha opinião é grande literatura.



    

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