Realizado em 1961 por William Wyler a partir de uma peça teatral de Lillian Hellman (1934) foi nomeado a 5 Oscares (Actriz Secundária: Fay Bainter, Fotografia: Franz Planer, Direcção Artistica, Guarda Roupa e Som). Martha (Shirley MacLane) e Karen (Audrey Hepburn) a qual está noiva de um médico (Joe - James Garner) dirigem um colégio interno feminino. Um dia Martha decide dispensar a sua tia Lily (Miriam Hopkins) uma mulher que pretende voltar a singrar no teatro. Rosalie (Veronica Cartwright), uma das alunas a qual é cleptomaníaca ouve o azedo diálogo e transmite-o a Mary (Karen Balkin) uma rapariga manipuladora e vingativa e a única a saber o problema de Rosalie, a qual é neta de Amelia (Bainter) - uma mulher poderosa - e prima de Joe. Quando Mary é castigada por mentir resolve vingar-se: Conta à sua avó a sua versão da conversa entre Martha e Lilly, a sra começa por não acreditar, mas uma conversa descontextualizada com Lily leva a sra a concluir que a neta tem razão: Martha e Karen estão envolvidas numa relação amorosa e Joe está a ser enganado. O boato espalha-se rapidamente e todos os pais retiram as suas filhas do colégio, ao mesmo tempo que Joe (o qual não acredita no boato) é despedido do hospital. Martha e Karen processam Amelia por difamação mas perdem em tribunal fundamentalmente porque Lily não se apresentou para contar a sua versão da história. Quando Rosalie (após ser ameaçada por Mary) corrobora a história da homossexualidade de Martha e Karen, Joe fica com dúvidas e o noivado acaba. Mais tarde as meninas acabam por assumir que a história é falsa (após ser descoberto que Rosalie é cleptomaníaca), mas o mal está feito e como um mal nunca vem só, Martha faz uma terrível confissão que vai levar a um final trágico...Excelente filme assente num argumento poderoso, excelentes interpretações e num "encaixe" perfeito de todas as peças.
terça-feira, 25 de outubro de 2016
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