O Município do Porto não precisa de receitas extra sobre o imobiliário e não quer essa receita. Mas sendo o IMI municipal, devem ser os municípios a decidir sobre a aplicação de sobretaxas e não a deputada Mortágua. E sobre o IRS, sugerir que a Câmara abdique da sua parte (5%) seria desonerar os ricos, já que as famílias de menores rendimentos não pagam IRS e os 10% mais ricos pagam 70% da receita do imposto sobre rendimentos. É isso que a deputada Mortágua quer que a Câmara do Porto faça? Perdoe aos ricos o IRS que vai para o município, para lhes cobrar uma nova taxa sobre o imobiliário que quer meter nos cofres do Estado Central? Não obrigado. O Porto não aceita mais uma usurpação centralista dos recursos municipais e da autonomia local.
O presidente da câmara de Lisboa Fernando Medina critica a forma como foi apresentado publicamente o imposto sobre o património.
O socialista defendeu, no seu comentário na TVI, que "não é bom ter deputados a fazer a apresentação de medidas tão importantes relativamente ao Orçamento do Estado. Isso caberá ao ministério das Finanças no seu tempo próprio"
Medina, que substituiu António Costa na câmara de Lisboa, defendeu que "quanto se permite um debate desgarrado, ainda por cima em matéria fiscal, a única coisa que se está a fazer é reduzir a margem de manobra para a execução da política orçamental. Isso é negativo".
O autarca de Lisboa é mais um dos socialistas a criticar o facto de ter sido a deputada do BE Mariana Mortágua a anunciar a criação do novo imposto. Jorge Coelho já tinha defendido que esta medida deveria ter sido apresentado pelo governo e não pelo Bloco de Esquerda. O ex-ministro considerou que a maneira como o imposto foi tornado público lançou "a maior das confusões".
Sousa Pinto escreveu no Facebook que esta “paródia senil” custará caro ao PS e classificou Mortágua como um exemplar dos "jovens burgueses cripto-comunistas e habilidosos pantomineiros da velha escola”. Escreveu ainda que as palavras proferidas pela bloquista em Coimbra são uma “lição ministrada do alto do legado histórico do trotskismo ou de uma qualquer seita comunista heterodoxa”. O post teve “gostos” de outros socialistas, como Jamila Madeira
A deputada Helena Roseta, eleita pelo Partido Socialista, considera que os anúncios recentes de alterações previstas ao imposto municipal sobre imóveis (IMI) são "um erro crasso", critica as "experimentações" da política fiscal sobre o imobiliário e diz que a polémica em torno do novo imposto sobre imobiliário de valor superior a 500 mil euros abre uma "brecha" na confiança dos cidadãos no sistema fiscal.
Num artigo de opinião que assina esta segunda-feira, 19 de Setembro, no jornal Público, a também coordenadora do grupo de trabalho da Habitação, Reabilitação Urbana e Políticas de Cidade no Parlamento censura que as medidas de alteração ao IMI estejam a ser anunciadas de forma avulsa sem a ponderação prometida no programa do Governo PS e garante que a progressividade deste imposto não consta dos acordos entre PS, PCP, BE e PEV.
O grupo parlamentar do PS foi surpreendido pelo anúncio do imposto global sobre o património, que estava a ser negociado entre o Bloco de Esquerda, o PS e o Governo, mas entre os socialistas considera-se que a intervenção de Mariana Mortágua na conferência socialista de sábado foi “pior”, no sentido em que deu mais margem para os ataques da oposição e da opinião publicada. Aqui
Num artigo de opinião que assina esta segunda-feira, 19 de Setembro, no jornal Público, a também coordenadora do grupo de trabalho da Habitação, Reabilitação Urbana e Políticas de Cidade no Parlamento censura que as medidas de alteração ao IMI estejam a ser anunciadas de forma avulsa sem a ponderação prometida no programa do Governo PS e garante que a progressividade deste imposto não consta dos acordos entre PS, PCP, BE e PEV.
O grupo parlamentar do PS foi surpreendido pelo anúncio do imposto global sobre o património, que estava a ser negociado entre o Bloco de Esquerda, o PS e o Governo, mas entre os socialistas considera-se que a intervenção de Mariana Mortágua na conferência socialista de sábado foi “pior”, no sentido em que deu mais margem para os ataques da oposição e da opinião publicada. Aqui
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