Ridley Scott sempre negou que este filme (2012) fosse uma espécie de prequela de Alien, mas que vive no mesmo universo (num tempo anterior) é inegável e de acordo com o realizador "tem traços do ADN de Alien". O projecto iniciou-se em 2000 foi interrompido em 2003 e foi reactivado em 2009, tendo o filme custado cerca de 120 milhões de Dólares e rendido aproximadamente 400 milhões. Nomeado ao Oscar de Efeitos Visuais, recebeu 6 prémios em 50 nomeações, tendo dividido público e critica. Em 2089 (para nos centrarmos a Tenente Ripley de Alien nasceu em 2092) são descobertas pinturas rupestres as quais abrem a possibilidade de termos tido origem noutro planeta, tendo a nossa espécie sido criada pelos denominados "engenheiros". Peter Weyland (Guy Pearce) um homem muito rico e à beira da morte resolve patrocinar a viagem sendo construída a nave Prometheus, tendo na sua tripulação, entre outros, o comandante Janek (Idris Elba), o casal de arqueólogos Charles (Logan Marshall-Green) e Elizabeth (Noomi Rapace), o androide David (Michael Fassbender), os cientistas Fifield (Sean Harris) e Millburn (Rafe Spall) e a filha de Peter (Meredith - Charlize Theron). Depois de uma viagem de 28 meses chegam ao planeta e descobrem que em tempos viveram lá seres semelhantes a nós e com o mesmo ADN, mas descobrem igualmente que existe uma espécie diferente, a qual está viva e não é amigável. A constatação que existe ainda um ser semelhante a nós ainda vivo abre uma enorme esperança, mas tudo vai descambar...O filme abre (e deliberadamente não fecha) inúmeras questões a todos os níveis: Religiosas, políticas, éticas, sociais, etc, etc e no fim fica a grande questão: Se eles nos criaram quem é que os criou a eles? - Não é um filme nada "light" até porque a sua mensagem é extremamente complexa. Deixo o trailer, o qual afirma que a procura pelas nossas origens pode ser o nosso fim...P.S. - No próximo ano será lançada a continuação deste trabalho, com Scott (o qual fará 80 anos a 30 de Novembro de 2017) de novo ao comando.
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