Fiel a um amor antigo
Acabo sempre por voltar
à casa que gostaria
de poder chamar lar
Entre a euforia do regresso
e o cansaço da viagem
Com um montão de histórias novas
encafuadas na bagagem
e uma sensação esquisita
que me deixa meio à toa
Ora cá estou eu de novo
Então BOM DIA LISBOA
Já palmilhei meio mundo
Já andei por todo o lado
e quando a angústia me agarra
vêm-me aos lábios o teu fado
Já adormeci cansada
em tanto sitio diferente
E acordo como se tivesse
sempre o Tejo à minha frente
E é sempre a mesma saudação
que na minha cabeça ecoa
Como um sonho persistente
Então BOM DIA LISBOA
Ora então olá Lisboa
É sempre tão bom voltar
Quem sabe haverá um dia
em que virei para ficar
e acabar por aí
numa venha água furtada
P'ra tornar realidade
um sonho há muito sonhado
e numa ruela qualquer
entre Alfama e a Madragoa
Saudar-te pela manhã
Acabo sempre por voltar
à casa que gostaria
de poder chamar lar
Entre a euforia do regresso
e o cansaço da viagem
Com um montão de histórias novas
encafuadas na bagagem
e uma sensação esquisita
que me deixa meio à toa
Ora cá estou eu de novo
Então BOM DIA LISBOA
Já palmilhei meio mundo
Já andei por todo o lado
e quando a angústia me agarra
vêm-me aos lábios o teu fado
Já adormeci cansada
em tanto sitio diferente
E acordo como se tivesse
sempre o Tejo à minha frente
E é sempre a mesma saudação
que na minha cabeça ecoa
Como um sonho persistente
Então BOM DIA LISBOA
Ora então olá Lisboa
É sempre tão bom voltar
Quem sabe haverá um dia
em que virei para ficar
e acabar por aí
numa venha água furtada
P'ra tornar realidade
um sonho há muito sonhado
e numa ruela qualquer
entre Alfama e a Madragoa
Saudar-te pela manhã
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