O texto (entre aspas) não é meu, é um excerto da parte final do Artigo de Luis Pereira Coutinho publicado ontem no jornal Expresso.
"De acordo com Mário Soares, a candidatura de Obama é um sinal de mudança na América, ´inimaginável á poucos anos´. A afirmação convertida em cliché significa isto: A América demorou a reconhecer os negros, mas finalmente ganhou juízo. Pena que o dr Soares não acrescente a conclusão lógica de que só a América parece ter ganho juízo. E talvez não fosse inútil ao dr. Soares perguntar em que outro país do mundo, sem maioria negra, seria possível eleger, ou ponderar eleger, um negro para o mais alto cargo político. Basta olhar para os parlamentos dos 27, a começar pelo nosso, e contar os tribunos mais bronzeados.A candidatura de Obama não significa que a América esteja a aprender. Significa, pelo contrário, que talvez a Europa do dr Soares devesse aprender alguma coisa com a América"
"De acordo com Mário Soares, a candidatura de Obama é um sinal de mudança na América, ´inimaginável á poucos anos´. A afirmação convertida em cliché significa isto: A América demorou a reconhecer os negros, mas finalmente ganhou juízo. Pena que o dr Soares não acrescente a conclusão lógica de que só a América parece ter ganho juízo. E talvez não fosse inútil ao dr. Soares perguntar em que outro país do mundo, sem maioria negra, seria possível eleger, ou ponderar eleger, um negro para o mais alto cargo político. Basta olhar para os parlamentos dos 27, a começar pelo nosso, e contar os tribunos mais bronzeados.A candidatura de Obama não significa que a América esteja a aprender. Significa, pelo contrário, que talvez a Europa do dr Soares devesse aprender alguma coisa com a América"
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Alguém imagina nos próximos anos a possibilidade de em Portugal, no PS ou no PSD, existir uma luta cerrada pela liderança do partido (com a perspectiva futura de chegar a 1º Ministro e/ou á chefia do Estado), entre uma mulher e um negro?.
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