Realizado originalmente em 1934 por Alfred Hitchcock, teve direito a um Remake em 1955 pelo próprio Hitchcock, e é deste que vamos falar. A acção inicia-se em Marrocos (outra raridade, Hitchcock "longe de casa") . Ben (Jimmy Stewart) está a passar férias com a esposa Jo (Doris Day) e o filho Hank, quando um agente secreto poucos instantes antes de morrer baleado, revela que um líder internacional vai ser assassinado em Londres. Para garantir o segredo os conspiradores raptam o filho do casal...Hitchcock mais uma vez utiliza a "fórmula" de por um homem comum numa situação incomum, e a partir daí conduzir a história. O grande momento do filme (e um dos grandes momentos da história do cinema) é a "introdução" ao assassinato do tal político internacional, no Royal Albert Hall, onde durante 12 minutos, não há um único diálogo, apenas a interpretação da orquestra, dirigida pelo Maestro Bernard Herrmann, o qual compôs a música de vários filmes do Mestre. Através de sucessivas imagens intercaladas, num excelente processo de montagem, Hitchcock informa-nos que o momento do disparo irá coincidir com o da “explosão” dos címbalos. Doris Day arrecadou o Oscar para a Melhor Música Original com "Que sera, sera".
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