Realizado em 1995 por Woody Allen valeu a Mira Sorvino o Oscar de Actriz Secundária e a Allen a nomeação na categoria de Argumento Original, num total de
12 prémios em 23 nomeações. Lenny (Allen), um comentador desportivo é casado com Amanda (Helena Bonham Carter) a qual pretende ser mãe, mas não tendo paciência para engravidar, dado que pretende abrir a sua própria galeria de arte, sugere a adopção de uma criança, algo que Lenny começa por rejeitar, mas acaba por aceitar. A criança revela-se um génio e Lenny resolve descobrir quem são os seus pais biológicos e vai ter uma surpresa: O pai é desconhecido e a mãe (Linda - Sorvino) é uma prostituta e actriz de filmes pornográficos cuja inteligência deixa muito a desejar. Sem nunca lhe contar a verdade tenta ajudá-la a mudar de vida até que se envolve emocionalmente com ela numa altura em que a sua mulher também anda enrolada com o mecenas da sua galeria (Jerry - Peter Weller). Lenny e Amanda acabam por se reconciliar e Linda por encontrar o amor da sua vida (um piloto de helicópteros). Vários anos depois Lenny e o seu filho adoptivo e Linda e a sua filha encontram-se por mero acaso, e se Linda não sabe que o filho de Lenny é seu, Lenny também não sabe que a filha de Linda é sua (a mesma engravidou durante a relação entre os dois)...
Allen (o qual fará 82 anos este ano) é absolutamente "incisivo e corrosivo", não é por acaso que já conta com 4 Oscares, 3 Globos de Ouro (1 honorário), 9 BAFTA´s (1 honorário), num total de 131 prémios em 330 nomeações, num filme com enormes citações históricas, politicas, religiosas e cinematográficas (Spielberg e Eastwood são as mais óbvias).
Sem comentários:
Enviar um comentário