Eu sou responsável por um estabelecimento que viveu anos a fio á custa do Zé que nunca foi ao teatro, pois as minhas despesas foram sempre superiores às receitas. Quando me cortaram parte do dinheiro do Zé que nunca foi ao teatro, aguentei-me durante algum tempo, mas sem o dinheiro do Zé que nunca foi ao teatro, tomei a decisão de fechar as portas. A história deveria acabar aqui pois o Zé que não vai ao teatro, efectivamente não tem que o pagar, mas o Sr PR resolveu meter-se onde não devia, (gostaria de saber quantas vezes é que Marcelo foi à Cornucópia) o Sr Ministro da Cultura achou que Lisboa era muito mais importante que Castelo Branco, (também gostava de saber quantas vezes é que foi à Cornucópia) e fundamentalmente fez uma triste figura. Como é que isto vai acabar? Quase garantidamente com o Zé que nunca foi ao teatro a pagar o teatro.
P.S. - Imaginemos por absurdo que Cavaco tinha feito o que Marcelo fez (nunca o faria), já tínhamos montada uma gritaria tremenda a falar de "ingerências" em matérias da exclusiva responsabilidade do Governo
P.S 2 - Estádios de futebol sem jogos, aeroportos sem aviões, autoestradas sem carros, teatros sem espectadores e derivados representam uma única coisa: Um assalto ao bolso do Zé, o qual tem que sustentar um modelo completamente errado.
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