Um tenebroso titulo em português (onde é que esta gente descobre estes títulos pavorosos?) para este "As Above, So Below" realizado em 2014 por John Erick Dowdle. O jovem realizador (fará 44 anos a 21 de Dezembro) está-se a especializar em filmes no género "found footage" e "mockumentary": "The Poughkeepsie Tapes" e "A Quarentena" (filme (2008) que nunca vi, mas espero ver) são o seu cartão de visita, "o Demónio" é outro estilo. Claro que sabemos à partida que neste tipo de filmes tudo quanto puder correr mal corre ainda pior, mas a "ciência" está na forma como a história é contada quer do ponto de vista narrativo, quer (e especialmente) do ponto de vista gráfico. Scarlett (Perdita Weeks), uma Professora Universitária, está disposta a encontrar aquilo que o seu falecido pai nunca conseguiu: A pedra filosofal. Os seus estudos levam-na a Paris, acompanhada de Benji, (Edwin Hodge) o qual vai filmar tudo e onde reside o seu amigo George (Ben Feldman) um homem cheio de predicados. Quando descobrem que a referida pedra se encontra nas "entranhas" de Paris a única coisa a fazer é "entranharem-se". George não está disposto a "entranhar-se" mas acaba por ceder numa equipe constituída por Scarlett, ele próprio, Benji, Papillon (François Civil), Zed (Ali Marhyar), Souxie (Marion Lambert). Já "entranhados" descobrem La Taupe (Cosme Castro) alguém desaparecido há 2 anos. Efectivamente a pedra é aparentemente descoberta mas a partir desse momento tudo começa "a andar para trás" - Argumento sólido e uma filmagem em 2 planos: A da câmara de Benji e a das câmaras que cada um dos personagens usam na cabeça dentro dos túneis. É uma obra prima? Longe disso, mas é de uma eficiência enorme e o seu final é completamente "desarmante".
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