Realizado em 1966 por Ingmar Bergman é um "thriller" psicológico tão perturbador quanto ambíguo, onde o realizador sueco é sublime: Elisabet Vogler (Liv Ullmann) é uma actriz que um dia sem qualquer explicação física ou mental deixa de falar. Após um internamento de 3 meses sem sucesso, vai para a casa (junto à praia) da sua médica (Margaretha Krook) acompanhada de uma jovem enfermeira: Alma (Bibi Andersson), a qual acaba por contar toda a sua vida a Elisabet. Com o passar do tempo a relação entre as 2 começa a mudar sendo Alma como que "absorvida" por Elisabet - não é um filme nada "by the book" (aliás quer a história quer a filmagem (a fotografia de Sven Nykvist é do "outro mundo") é tudo menos linear) o qual nos atinge como um raio...Andersson foi nomeada ao BAFTA num daqueles trabalhos para ver muitas vezes. Magnífico.
quarta-feira, 11 de março de 2015
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