Com a praça do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça "cheia que nem um ovo" - 20 mil pessoas segundo li algures - (assim como as escadarias do monumento) os "filhos queridos" da terra regressaram (depois de mais de 2 anos e meio sem actuarem em casa) para um concerto memorável. Com uma audiência de avós, pais e filhos, desde o primeiro momento que se percebeu que os Gift ficaram rendidos ao acolhimento (e surpreendidos com a "mole" humana) e que a audiência estava cheia de saudades da banda. Quase 2 horas de concerto, com a felicidade (da banda e do público) bem evidentes e com Sónia Tavares a ser (como sempre) um espectáculo dentro do espectáculo. Alguns momentos épicos: Logo no início quando Sónia recordou o primeiro concerto da banda no bar Ben (28 de Setembro de 1994), depois com a chamada ao palco de Ricardo Braga (que saiu da banda em 1998) para interpretar alguns temas (incluindo Laura, tema que não era tocado ao vivo desde 1996). Outro momento alto foi o momento "telemóvel", ou seja, Sónia pediu a todas as pessoas para ligarem as câmaras dos mesmos, criando uma imagem impressionante. O primeiro encore foi feito no meio do público (tive a sorte de estar a poucos metros do mesmo) apenas com Sónia e Nuno Gonçalves, antes do apoteótico final (seguido de sessão de autógrafos). Apesar da noite gélida saímos todos felizes? Ninguém duvide, as poucas palavras que troquei com Sónia, Miguel e John (Nuno não esteve presente na sessão de autógrafos, dado que a filha estaria com uma birra ou algo semelhante...) provaram-no. O "avassalador carinho" entre banda e público é reciproco e isso não se explica em palavras, sente-se, como eu (que não sou daqui) senti ontem. Os primeiros 20 anos já se passaram, seguem-se os próximos 20...Memorável.
Ficam alguns momentos da noite: O início com Five Minutes of Everything (e primeiro "discurso"), Laura, o momento telemóvel (durante a interpretação de Primavera) e o encore junto do público
Ficam alguns momentos da noite: O início com Five Minutes of Everything (e primeiro "discurso"), Laura, o momento telemóvel (durante a interpretação de Primavera) e o encore junto do público
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