Um dado país saiu de uma ditadura e o novo presidente nomeia o advogado Gerardo Escobar (Stuart Wilson) como chefe de uma comissão encarregue de investigar os abusos ocorridos durante a referida ditadura. Num dia chuvoso o seu carro tem um problema e apanha a boleia de um médico (Roberto Miranda - Ben Kingsley). Quando o mesmo aparece na casa do casal a esposa de Escobar (Paulina - Sigourney Weaver) entende que aquele é o homem que a torturou e violou quando esteve presa após ter ouvido a sua voz (durante os abusos nunca lhe viu a cara por estar sempre vendada) e resolve fazer justiça pelas suas mãos contra a vontade do seu marido e perante a declaração de inocência do médico, montando um "julgamento" onde o médico está amarrado a uma cadeira e o seu marido é o advogado de defesa com ela armada. É um trabalho sobre a redenção, vingança, culpa e verdade conduzido magistralmente por Roman Polanski (actualmente com 88 anos) cujo final é absolutamente inesperado. Foi realizado em 1994 com base numa peça teatral de Ariel Dorfman (1990), tendo recolhido 5 nomeações (uma delas no Fantasporto: Melhor Filme)
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