
Oscar para Melhor Filme Em Língua Estrangeira, nomeação na categoria de Caracterização e mais de
60 prémios em quase 100 nomeações (onde se inclui 1 Globo de Ouro). A cinematografia de Alejandro Amenábar é sempre "sofrida", os personagens estão sempre "à beira da rotura" e encontramos sempre muitas histórias dentro da história "base". Este seu filme de 2004 não constituí nenhuma excepção à regra e sendo baseado em
factos reais ainda o torna mais "pesado". Ramon (Javier Bardem) aos 51 anos encontra-se tetraplégico desde os 25 e entende que "viver é um direito, não uma obrigação" e solicita ao estado espanhol a eutanásia. Quando a sua amiga Gené (
Clara Segura) lhe apresenta a advogada Julia (
Belén Rueda), a qual sofre de uma doença degenerativa, Ramon ganha uma aliada de peso, sem imaginar que se vai apaixonar loucamente por ela. Por outro lado Rosa (
Lola Dueñas) é uma mulher sozinha, com 2 filhos de homens diferentes (a qual trabalha numa fábrica e apresenta um programa de rádio) entende que o amor que sente por Ramon é motivo para este continuar a viver. Se o seu pai (Joaquín -
Joan Dalmau) e seu irmão (José -
Celso Bugallo) são contra a eutanásia, a sua cunhada (Manuela -
Mabel Rivera) e o seu sobrinho (Javi -
Tamar Novas) entendem a sua postura. Amenábar gere de forma muito inteligente uma história que poderia cair (facilmente) para a "pieguice", dando sempre "espaço" (e neste filme não é nada fácil) para "respirar"... A ver com 100% de disponibilidade mental, como qualquer outro filme do realizador chileno...
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