Steven Soderbergh é um dos mais talentosos e multifacetados realizadores da actualidade - Aos 51 anos já conta com 1 Oscar (em 3 nomeações), entre outros prémios e nomeações. Este é o seu filme de 2011 (a partir de um argumento de Scott Z.Burns), assente num elenco de "peso" ( Marion Cotillard, Matt Damon, Laurence Fishburne, Jude Law, Kate Winslet, Gwyneth Paltrow, etc, etc), mas o elenco é o menos relevante (Paltrow p.ex morre com 10 minutos de filme, embora seja "repescada" para flashbacks.)...A longa sequência de abertura "baliza" o filme, quando nos "enfia pelos olhos dentro" a velocidade a que pessoas e bens se movem de um lado para o outro no nosso mundo globalizado, algo que é extensível aos vírus...A partir daqui é "liquido" que uma pandemia iniciada no outro lado do mundo em "menos de nada" pode "aterrar" em nossa casa...Soderbergh utiliza um registo pouco convencional, com a câmara muito mais próxima dos objectos do que dos seres humanos (excepto em certos "close-ups" anunciadores de profundas desgraças). É um trabalho "voyeurista"? Pois é, mas um "voyeurismo" seco, frio e cortante, onde o ser humano acaba por ser uma espécie de "nota de rodapé" enredado nas suas "turminhas"...Para ver com o "cérebro"....
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