sábado, 21 de maio de 2011

Eleições Legislativas 2011 - XVII - Debate 9

Paulo Portas e Francisco Louçã. moderado (exemplarmente) por Clara de Sousa, tivemos 2 visões antagónicas do "estado da coisa" e o "Dr Paulo Portas" "esmagou" (7:0) o "Dr Francisco Louçã", utilizando um truque: Desceu ao seu mundo enviesado e bateu-o em demagogia (algo que Socrates e Coelho não foram capazes), 1º ponto: Ponto 2: Portas falou com a troika (triunvirato nas suas palavras) e Louçã não, algo que Portas repetiu até á exaustão e levou a "sua água ao moinho" invocando o "interesse nacional", numa argumentação á beira da perfeição:  Pontos 3 e 4:  As prestações sociais são globalmente um desincentivo ao trabalho (uma verdade cristalina, a qual constato profissionalmente todos os dias), por mais politicamente incorrecta que esta afirmação seja, aliás, Louçã que se apresenta como um defensor dos pobrezinhos e dos trabalhadores, defende medidas totalmente contra o que prega - Portas diz que estas prestações devem ser transitórias, cuja verificação deve ser feita pelas IPSS e não pela burocracia central - Carradas de razão . Louçã quando refere valores do RSI não sabe do que fala - O Dr Louçã que me explique qual é o incentivo a trabalhar de alguém que recebe quase 1600 euros limpos entre subsidio de desemprego e subsidio de doença  -  (caso real constatado por mim profissionalmente), e quando Portas diz que trabalhar e pagar impostos é menos vantajoso do que não trabalhar e receber prestações sociais, diz uma enorme verdade (politicamente incorrecta, mas verdade) Ponto 5: Louçã mais uma vez foi "empurrado" a admitir que descarta assumir responsabilidades numa solução governativa, o que me parece um contrasenso. Ponto 6: Portas teve tempo e espaço para "desancar" em Socrates e Coelho, e condicionar Cavaco de uma forma "sem espinhas". O minuto final de Portas é tão demagógico quanto antológico, e vale mais um ponto. Louçã falar de valores, respeito e de pessoas é uma anedota, quem quiser que se deixe enganar pela extrema esquerda, a qual despreza valores, respeito e pessoas, por mais que diga o contrário. 

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