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Augusta Martinho foi encontrada em casa nove anos depois da sua morte. A GNR esteve à porta mas não entrou por falta de "autorização". As autoridades procuraram a "desaparecida" em todo o lado menos em casa. A nossas estruturas sociais e administrativas levaram nove anos a entrar em casa de Augusta Martinho. Não foi a segurança social a encontrar a idosa naquela casa, nem um qualquer apoio domiciliário, como também não foram os vizinhos ou a família. Mesmo ao fim de nove anos, o fisco conseguiu chegar primeiro.
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