O candidato presidencial Manuel Alegre escusou-se hoje a indicar se apoia a greve geral convocada para o final deste mês, considerando não caber a um candidato à Presidência da República «apoiar ou não apoiar» a paralisação.
«Não tenho que apoiar ou não apoiar. Eu sou um candidato à Presidência da República, que está nestas eleições (.) com um sentido de responsabilidade. Não cabe a um candidato à Presidência da República estar a fazer ou não apelos à greve», disse, no final de uma audiência com a direcção da CGTP.
De resto, Manuel Alegre especificou que o encontro com o líder da CGTP, Carvalho da Silva, e outros membros da direcção da Intersindical - que se repetirá à tarde com a UGT - tem apenas como significado a importância que atribui ao «diálogo com os sindicatos».
«O facto de eu estar aqui tem um significado, tal como o facto de ir estar com a UGT tem um significado (.) é um diálogo importante que se mantenha entre os responsáveis políticos e uma central sindical tão importante como é a CGTP», afirmou.
Acompanhado pela sua mandatária nacional, Maria de Belém, e por apoiantes como Paulo Sucena, o candidato presidencial adiantou que a greve geral de 24 de Novembro foi tema da reunião.
«Foi-nos dito que [a greve] tem essa perspectiva de futuro, de um alerta à sociedade, de um despertar, e visa sobretudo dar a sua contribuição para a resolução dos problemas», relatou. (Notícia da Lusa)
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