As autoridades de Seul confirmaram a morte de dois soldados, na sequência do ataque da artilharia lançado pela Coreia do Norte contra a ilha de Yeonpyeong.
Terão sido disparados cerca de duzentos obuzes. Há dezenas de feridos, entre militares e civis. Dois militares encontram-se em estado grave.
Várias casas foram destruídas. A maior parte dos tiros atingiu uma base militar sul-coreana.
Pyongyong acusa Seul de ter iniciado a troca de tiros e afirma ter ripostado com uma acção forte.
O exército sul coreano mantém-se em alerta máximo. O governo de Seul convocou uma reunião de emergência do gabinete de segurança do país. O banco central da Coreia do Sul também convocou uma reunião de emergência.
O presidente sul coreano diz que se oporá a um conflito de maior amplitude, mas afirma que a resposta de Seul deverá ser firme.
Para já, o governo decidiu adiar sine die as negociações entre os dois países que deveriam ocorrer sob a égide da Cruz Vermelha.
A Coreia do Norte e a Coreia do Sul estão tecnicamente em guerra há mais de cinco décadas, mas o conflito armado tem sido evitado. Desconhece-se o que terá desencadeado o ataque.
A China e a Rússia manifestaram forte preocupação com a situação e com a possível escalada militar do conflito; o primeiro-ministro japonês pediu aos seus ministros para se prepararem para todas as eventualidades; os Estados Unidos condenaram fortemente o ataque pedem o fim das actividades beligerantes na península da Coreia.
A ilha de Yeonpyeong está situada a sul da linha fronteiriça decretada pelas Nações Unidas depois da guerra da Coreia, mas situa-se a norte da linha de partilha reivindicada pela Coreia do Norte.
Nesta zona ocorreram já graves incidentes navais na última década. (Noticia do Euronews)
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