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"Ao regressar a Portugal fica logo evidente, sem ter de andar muitos metros, que chegou a campanha. Os cartazes sazonais do CDS sobre o rendimento mínimo para os mandriões e a criminalidade que tomou conta do país não enganam. Por esta altura, de quatro em quatro anos, os rapazes de Cascais e da Foz tiram o fatinho da direita democrática e vestem, por uns meses, umas fardas mais sinistras. O ódio social aos mais pobres e o medo sempre renderam mais votos do que as maravilhas do liberalismo económico. Falta o “Portugal para os portugueses”. Mas se as sondagens apertarem…"
.Resposta de um Blogger
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"Andando por Portugal, fica bastante evidente que estamos em campanha eleitoral. Os cartazes sazonais do Bloco, apelando às nacionalizações e à engenharia na legislação de costumes, não enganam. Por esta altura, os rapazes de Cascais e da Foz (que gostariam de ter nascido respectivamente na Curraleira e no Cerco, mas que a tanto não chegaram…), despem os trapos ensebados e vestem uma farda mais sinistra. O ódio social aos mais ricos e o hedonismo debochado sempre renderam mais votos que as maravilhas do «reformismo radical». Falta o «os ricos que paguem a crise», ou «é proibido proibir»: mas se as sondagens apertarem…"
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