No dia 7 o Semanário afirmou que o economista Eduardo Catroga, ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva, estava a redigir com assessores da Presidência da República o futuro programa de governo do PSD. Catroga desmentiu. No mesmo dia, o semanário Sol afirmou que essa colaboração constava da página Web do PSD (a qual terá sido apagada). Ontem, o Público afirmava: «Presidência suspeita de estar a ser vigiada pelo Governo». Ontem José Socrates afirmou não comentar «disparates de Verão». Ainda ontem, as televisões trataram o caso como uma espécie de Watergate. Porta-vozes do PS e do PSD trocaram acusações mútuas. Hoje, o Correio da Manhã sugere que a jurista Suzana Toscano, assessora da Presidência da República para a Educação e Juventude, seria a "garganta funda".Também hoje, o Público diz que «Belém não desmente existência de suspeitas». O jornal afirma que Rui Paulo Figueiredo, adjunto do gabinete do primeiro-ministro, é uma espécie de "suspeito"...Isto o "essencial", pois á "margem" o que não falta são disparates...
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O excesso de calor e a ociosidade dão para isto e muito mais...É evidente que a relação Cavaco/Socrates já teve melhores dias, mas é muito mais "civilizada" que certas relações no passado. Se recuarmos alguns anos é bom de perceber que Eanes/Soares entraram em rota de colisão, a relação Soares/Cavaco teve a ameaça da "bomba Atómica" por parte de Soares (A dissolução da Assembleia da República) e Sampaio montou a maior trapalhada de que há memória: Ouviu (passe o exagero) todos os Portugueses antes de nomear Santana Lopes Primeiro Ministro, depois "despediu-o" e de arrasto provocou a demissão de Ferro Rodrigues...
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