Apenas em 75 e 76 concorreram em "nome" próprio. Nas eleições entre 79 e 85 concorreram sob a sigla APU e desde 87 como CDU. O seu apogeu eleitoral aconteceu em 1979 (18.8%) e desde os anos 90 que a sua votação está reduzida a um dígito (o pior resultado foi em 2002 com 7%). Alvaro Cunhal liderou o partido até 1992, Carlos Carvalhas "suavizou" o discurso com a sua liderança entre 1992 e 2004. A ortodoxia "pura e dura" regressou com Jerónimo de Sousa em 2004. Apenas três candidaturas presidenciais chegaram ao fim: Octavio Pato em 76 (7.5%), António Abreu em 2001 (5.1%) e Jerónimo de Sousa em 2006 (8.6%). Ficou famosa a declaração de Cunhal em 1986 (“lá terei que engolir esse sapo e votar Soares. Mas vou ter que tomar sais de frutos) numa segunda volta entre Mário Soares e Freitas do Amaral. O declinio eleitoral do PCP justifica-se pelo envelhecimento do seu eleitorado "tradicional", pelo discurso "passadista" e por uma enorme incapacidade de adaptação aos novos tempos e de recrutamento de um eleitorado jovem. O "classicismo" comunista perde aos pontos para o "marketing" do BE.
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