A partir de um argumento de Jason Lew, Gus Van Sant realizou este trabalho em 2011 o qual teve uma nomeação em Cannes. Sant (actualmente com 67 anos) nunca foi (nem nunca será) um realizador "politicamente correcto": Aqui, aqui e aqui a título de exemplo, mas não deixa ninguém indiferente (44 prémios em 109 nomeações, duas aos Oscares: O Bom Rebelde e Milk) - Até se "armou" em Hitchcock. Mais uma vez o realizador pegou num tema difícil e mais uma vez se saiu bem. Enoch (Henry Hopper) é um jovem estranho: Após a morte dos seus pais num acidente de automóvel dedica-se a assistir a velórios de desconhecidos, ao mesmo tempo que passa o seu tempo a conversar e a jogar "Batalha Naval" (onde perde sempre) com um amigo imaginário (Hiroshi - Ryo Kase) o qual em tempos foi um piloto Kamikaze durante a 2ª G.M. Annabel (Mia Wasikowska) é uma rapariga a quem os médicos dão 3 meses de vida a qual vive com a mãe (Rachel - Lusia Strus) e com a irmã (Elisabeth - Schuyler Fisk). "Almas perdidas" Enoch e Annabel apaixonam-se, ambos sabendo que o final não vai ser feliz...O "dedo" do realizador é profundamente certeiro num trabalho sobre a vida e não (como poderá parecer) sobre a morte.
segunda-feira, 25 de novembro de 2019
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