Em 2014 o salário médio em Portugal era de 909,5 Euros hoje é de 951 Euros. O salário mínimo passou de 485 Euros para 600 (a proposta para 2020 é fixar o valor em 635 Euros). Ou seja o salário mínimo cresceu 115 Euros (23,7%) enquanto que o médio (inflacionado pelo mínimo) subiu 51,5 Euros (4,6%). Nem vou discutir o quão baixo é o salário mínimo, nem fazer comparações com o Luxemburgo (2071 Euros), Reino Unido (1746,70 Euros), nem com países como Irlanda, Holanda, Alemanha, França e Bélgica onde o valor é superior a 1500 Euros, nem sequer com Espanha (1050 Euros) e Grécia (758,30 Euros). O facto é que o salário mínimo está cada vez mais próximo do salário médio, e cada vez mais o salário mínimo é utilizado como referencial, o que significa que o nivelamento está a ser feito por baixo. Num país com uma carga fiscal recorde falar de viragem da página da austeridade é uma falácia: Aliás o Sr PM ontem disse em "novilíngua" que os impostos indirectos vão continuar a aumentar (o argumento para a não diminuição dos impostos sobre os combustíveis é um tratado de hipocrisia: Se por absurdo as receitas desse imposto fossem iguais a zero, o país entrava em bancarrota)
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