Mais do que um guitarrista excepcional, mais do que um dos fundadores dos Xutos e Pontapés, José Pedro Reis era provavelmente o expoente máximo do Rock em Portugal e um ser humano extraordinário. Muito obrigado por tudo é muito pouco, mas o que é que se pode escrever num momento destes? Seguramente que o outro mundo ficou mais rico, mas o mundo onde vivo ficou muito mais pobre. A melhor homenagem é ouvir os discos onde participou e recordar para sempre a sua postura afável. Como sempre os homens morrem, mas a obra fica.
Recordo ao vivo: "Remar, Remar" em 2009 (um original de 1984), "Barcos Gregos" em 1997 (um original de Cerco), "Tonto" em 2012 (um original de Direito Ao Deserto), Circo de Feras em 2015 (do disco homónimo) e "Enquanto a Noite Cai" em 1988 (um original de 88)
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