Dizer que este homem com formação superior em Engenharia Química era um dos homens mais ricos de Portugal (3º em 2016) e do mundo (1121º em 2016) é profundamente redutor. O dinheiro não lhe caiu do céu. Oriundo de uma família modesta (era o mais velho de 8 irmãos, sendo o seu pai carpinteiro e agricultor e a sua mãe costureira) conseguiu formar um vasto império a partir do momento (1974) em que tomou conta da SONAE. Belmiro de Azevedo apostou em vários segmentos de negócio (Por exemplo, hipermercados (Continente e Modelo), comunicações (jornal Público), telecomunicações (Optimus), retalho especializado (Worten, Sport Zone, etc)) e nunca foi politicamente correcto, tendo em tempos (era Cavaco Silva PM) afirmado que certos ministros nem para porteiros da SONAE serviam, algo que continuamos a constatar todos os dias. Em 1991 formou a sua Fundação que desenvolve a política de mecenato da empresa, nas áreas da Educação, das Artes, da Cultura e da Solidariedade, em acções de parceria com indivíduos e entidades e contando com os colaboradores da empresa em acções de voluntariado. Pena é que Portugal não tenha muitos homens com o calibre do Homem que hoje nos deixou fisicamente. Paz eterna para um empresário com uma visão muito acima da "espuma dos dias"
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