Realizado em 1966 por John Frankenheimer ganhou 3 Oscares: Som, Montagem e Efeitos Sonoros. Evidentemente que a realidade da F1 no início dos anos 60 e a actual realidade em nada é comparável, mas a realidade humana continua a ser a mesma.
GP do Mónaco: Scott Stoddard (Brian Bedford) piloto da Jordan-BRM e antigo Campeão do Mundo prepara-se para dobrar o seu colega Pete Aron (James Garner), mas Aron não respeita nem as bandeiras azuis nem as ordens da equipe acabando os dois pilotos por se envolver num acidente que atira Stoddard para o Hospital. Aaron é despedido e vai oferecer os seus serviços à sua antiga equipe, a Ferrari, mas o seu "Boss" (Manetta - Adolfo Celi) recusa, acabando por ser contratado pela Yamura de Toshirô Mifune, uma equipe competitiva mas ainda sem vitórias. Stoddard para além dos problemas físicos tem problemas com a mulher Pat (Jessica Walter) a qual quer o divórcio pois está interessada em Aron. Jean-Pierre Sarti (Yves Montand) é Campeão do Mundo pela Ferrari, tem um casamento "de fachada" com Monique (Geneviève Page), mas quando conhece e se interessa por uma jornalista (Louise - Eva Marie Saint) começa a mudar a sua atitude, e rapidamente vê o seu jovem colega Nino Barlini (Antonio Sabàto) ganhar peso na equipe, Barlini que anda envolvido com Lisa (Françoise Hardy).
Aron vence na Bélgica na estreia pela sua nova equipe e Stoddard no seu regresso vence na Holanda. Chegados à última corrida do mundial (Itália), Aron, Stoddard, Barlini e Sarti estão todos em condições de vencer o mundial.
A corrida está competitiva até que a tragédia acontece: Sarti despista-se e morre e Manetta ordena a Barlini que desista numa altura em que liderava a corrida, Aron acaba por vencer e sagrar-se Campeão, mas uma vitória muito amarga,
É provavelmente o melhor filme que alguma vez se fez sobre F1 (o qual contou com alguns pilotos reais) cheio de adrenalina com um ritmo muito peculiar, onde ficção e realidade se misturam, o qual não se fica apenas pelas corridas.
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