segunda-feira, 5 de maio de 2014

Nova Contribuição

Original aqui

To Promise Is Easy, Hard Is To Reach The Sky…

 

 
 
 
 
 
 
i
 
1 Vote


To promise is easy: It’s easy to promise that I will do this or that, it is easy to promise that I will not do this or that. The problem is that one thing is to promise and other thing is to keep the promise until the end, and many times there´s a long and painful way to go.
Statistically speaking (and statistics are what they are – a man with his feet in the freezer and his head in the oven, on average is quite ok, but is fact is dead …) I have already entered in the 2nd half of my earthly existence, and many times I still have a lot of doubts about what I really want, but no doubts about what I don´t want…
Many years ago when I left my town (Santarém) to live in Lisbon I was regarded as some kind of a “country folk” who came to the capital. More than twenty years after, when I left the capital and decided to live in Alcobaça (which is smaller than my hometown) the same story but the other way round, this time I was the guy from the capital who “landed” on the “countryside”…
Fortunately I was able to adapt myself to different scenarios and deal with different types of people, always with one aim on my mind: Not to be a stranger in a strange land. Of course things weren´t always easy, as I (like everyone else) was (and still am) conditioned by several aspects (education, laws, traditions, and so on), but above all, I believe that all of us must always remain loyal to ourselves (which sometimes isn´t well understood, especially when our behavior doesn´t fit on what people define as mainstream).
At this point of my life, as I look back (and forward), i know that (and quoting the poet António Gedeão) “dreams command life”, but the “real world” is not exactly a nice place for utopias, as dreams do not pay things like food, clothes, a house, water, gas and all other expenses that any normal person has every day …
Do I mean that we must stay inside our shell on our comfort zone? Of course not, to think “outside the box” is for free, and as one old Portuguese proverb says “nothing ventured, nothing gained”, so we all must try to turn our “dreams” into “reality”, as well as, we must ignore the majority of “friendly people” that without knowing us at all, decide to talk about what we should do, and what we shouldn´t do.
For sure, above all, inspiration and perspiration are fundamental keys, because as we know, being lucky needs a lot of work…
Conclusion: We should always fight for what we want, but before looking at the sky we must look first at our feet, because to promise is easy, but who knows, maybe sky isn´t the limit, but our mind …

Versão (Adaptada)

Prometer É Fácil, Difícil É Chegar Ao Céu


Prometer é fácil. É fácil prometer que vou fazer isto ou aquilo e que não vou fazer isto ou aquilo. A questão é que uma coisa é prometer e outra é cumprir, e muitas vezes o caminho é longo e doloroso.
Estatisticamente falando (e as estatísticas valem o que valem - um homem com a cabeça no congelador e os pés no forno, em média está bem, mas na verdade está morto...) já me encontro na segunda metade da minha existência terrena e se continuo a ter dúvidas sobre o que quero, não as tenho relativamente ao que não quero
Muitos anos atrás, quando saí de Santarém para ir viver para Lisboa comecei por ser o "tipo que veio da província para a capital" algo que voltei a experimentar mais de 20 anos depois, na versão inversa, ou seja, quando vim para Alcobaça (que é mais pequena que Santarém) comecei por ser o "tipo que veio da capital para a província"...
Felizmente consigo adaptar-me a diferentes cenários, quer físicos quer humanos, sempre com um objectivo em mente: Não ser um estranho numa terra estranha. Evidentemente que as coisas não são sempre fáceis, eu, como qualquer pessoa, fui (e sou) condicionado por vários factores (educação, leis, tradições, etc, etc), mas acima de tudo acredito que nos devemos manter fieis aquilo que somos, mesmo que muitas vezes tal seja mal compreendido, especialmente quando se tenta "remar contra a maré".
Nesta altura da minha vida, e olhando para trás (e para a frente), sei (citando o poeta António Gedeão) que "o sonho comanda a vida", mas sei igualmente que o "mundo real" não é propício a utopias, e que os sonhos não pagam a comida, a roupa, a casa, a água, o gás e todas as despesas com que qualquer pessoa é diariamente confrontada.
Defendo que devemos ficar dentro da nossa concha, na nossa zona de conforto? Claro que não, pensar "fora da caixa" é de borla, e como diz um antigo provérbio português "quem não arrisca, não petisca", assim sendo, devemos sempre tentar transformar os sonhos em realidade, ignorando o máximo possível, aqueles que embora bem intencionados, não nos conhecem de lado nenhum, mas entendem que nos devem indicar o caminho.
Seguramente que inspiração e transpiração são a chave, até porque todos sabemos que ter sorte dá muito trabalho...
Conclusão: Devemos sempre lutar por aquilo que queremos, mas antes de olhar para o céu, devemos olhar para os nossos pés, porque prometer é fácil, mas quem sabe, talvez o céu não seja o limite, o limite talvez esteja na nossa mente... 
 

1 comentário:

Anónimo disse...

A nossa mente é ilimitada, enquanto seres vivos. Do alto dos meus aninhos e da minha experiência sinto que assim é.

Beijinhos

ML