O Complicómetro

É uma das nossas "instituições" mais queridas...Um "gajo" quer publicar um ebook e se no "anúncio" é fácil, na verdade as facilidades acabam assim que o "gajo" se chega à frente: Mesmo no "admirável mundo novo" o papel e o papel e mais o papel são algo em que não se mexe: É a pré-inscrição no site, a inscrição, o contrato, as condições do contrato. Acabou? Não, é necessário mais uma inscrição e mais um número obtido noutro sítio e portanto mais papeis em cima dos papéis...Depois temos o Estado: O cidadão normal pode optar por uma série de formas para pagar o belo do imposto, cada uma delas mais confusa do que a anterior, e na verdade dificilmente escolherá a melhor...Certezas? Não tenho nenhuma, amanhã "visitarei" um organismo oficial para ver se percebo alguma coisa...Depois admiram-se que Portugal apareça num lugar medíocre nos rankings de competitividade - Qualquer criatura normal foge "a 7 pés" de tanto papel e de tanta confusão burocrática...Falar de empreendedorismo é fácil, difícil é acabar com esta cultura baseada na burocracia e na confusão...