Num dia, o Primeiro-ministro Pedro Passos
Coelho veio a anunciar mais um brutal corte de rendimento dos portugueses que
trabalham. No dia seguinte, um “Pedro” veio lacrimejar e pedir desculpa pelo que
Pedro Passos Coelho tinha decidido no dia anterior numa página social para
adolescentes. Confesso que detesto, isso mesmo, detesto, esta mania dos
políticos resolverem num tom intimista aquilo que não são capazes de fazer
institucionalmente.
Com Pedro Passos Coelho quero, espero, analiso,
critico tudo. É o primeiro-ministro do meu país e foi eleito democraticamente, o
que ele faz interessa-me como cidadão. Do “Pedro” não quero saber, mais do que
quero saber sobre qualquer ser humano: desejo-lhe boa sorte e à sua família e
todas as felicidades. Mas espero que me evite o spam de me enviar
missivas delico-doces.
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