Realizado em 2006 por Alejandro González Iñárritu, arrecadou o Oscar de Banda Sonora (Gustavo Santaolalla) e teve 6 outras nomeações: Realização, Direcção Artistica, Montagem, Filme, Actrizes Secundárias (Adriana Barraza e Rinko Kikuchi) e Argumento Original (Guillermo Arriaga). Ao todo recolheu quase 30 prémios (incluindo realização em Cannes) em mais de 100 nomeações. Iñárritu entrega-se de "corpo e alma" ao seu modelo: Várias histórias que ocorrem em paralelo, ligadas algures entre si, com saltos cronológicos entre cada uma delas e entre elas todas, numa "babel" de localizações (EUA, México, Marrocos, Japão) e linguas (Inglês, Espanhol, Marroquino, Japonês). É um cinema "sofrido", com personagens de "carne e osso", onde inúmeros temas são "dissecados a cru", contando sempre com uma camara "sem medo", um argumento tão complexo como consistente, uma fotografia de excepção de Rodrigo Prieto e acima de tudo uma direcção artistica absolutamente exemplar, nestas (aparentemente) 4 histórias distintas. Richard (Brad Pitt) e Susan (Cate Blanchett), são um casal em rotura, que após a morte de um filho, estão de férias em Marrocos a tentar evitar o fim do casamento, quando Susan é atingida a tiro. Amélia (Barraza) é a ama mexicana ilegal dos filhos de Richard e Susan, a qual, não conseguindo arranjar quem a substitua no dia do casamento do seu filho, acaba por levar as crianças para o México sem pensar nas consequências. Chieko (Kikuchi) é uma rapariga surda-muda, que assistiu ao suicidio da mãe e que procura a todo o custo ser normal, mesmo que isso implique correr todos os riscos. Abdullah (Mustapha Rachid) é um pobre pastor marroquino que tem a seu cargo a esposa e 3 filhos, o qual um dia compra uma espingarda para os seus filhos caçarem coiotes, sem imaginar o que se seguiria.
sábado, 23 de abril de 2011
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