Orwell, Huxley, os irmãos Wachowski (entre outros) pairam sobre este filme de 2002 de Kurt Wimmer, o qual merece ser visto, apesar dos seus "desiquilibriums"...Após a 3ª G.M., a Libria, cujo orgão supremo é o Tetragrammaton, chefiado pelo "Pai", pretende evitar uma 4ª G.M., e para isso constroi um programa para eliminar a fonte de todo o mal: Os sentimentos humanos. Não só os seres humanos estão proibidos de ter emoções (o que é conseguido com o recurso a uma droga (Prozium)), como todas as formas de cultura são proibidas (Dois dos melhores momentos do filme são a destruição do quadro Mona Lisa e a morte de um clérigo por estar a ler Yeats). Quem prevaricar é eliminado. John Preston (Christian Bale) é o principal clérigo do Grammaton, orgão responsável pelo controle das emoções e pela eliminação dos "prevaricadores". Um dia vai deixar de tomar a droga, vai-se apaixonar por uma mulher (Mary - Emily Watson) e vai-se juntar á resistência. Apesar de não ser um filme homogeneo deixa-nos profundamente apreensivos, face a esta sociedade cujo único objectivo é a higienização dos seus habitantes. 
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