É inevitável irmos ás urnas. José Socrates diz que se demite caso o PEC 4 não passe, a oposição já disse que não passa. Dado que o mesmo será apresentado á AR na 4ª feira, espero que o Sr PM se demita nesse dia, e que o Sr PR inicie rápidamente as consultas necessárias antes da convocação de novo acto eleitoral. Se eu acredito que as coisas se vão resolver por si, com a eleição de um novo governo? Evidentemente que não, o que me parece é que alguma coisa tem que mudar (nem que seja num novo governo chefiado por José Sócrates...). O ideal será uma coligação alargada (PS/PSD/CDS) em que todos se comprometam e assumam as responsabilidades. "Cores" políticas á parte existem factos indesmentíveis: Vamos no 4º PEC (e existirão mais), o que significa que algo está a correr mal ( não espanta que os juros da divida pública tenham subido de 4.3% para mais de 7.5% - e só não estão num valor superior devido ás últimas "injecções" do BCE ). A notação por parte das agências de rating tem vindo a descer vertiginosamente (para quando uma europeia? - As existentes são todas americanas). As receitas são fundamentalmente obtidas do lado da receita, quando (na minha opinião) devia ser exactamente ao contrário. Mais do que "desastrada e desastrosa" a apresentação deste novo PEC foi tudo menos transparente: Diga o governo o que disser, todos já percebemos que a Sra Merkel e o Sr Trichet souberam do PEC muito antes do nosso PR e da nossa AR, e isso é grave. Acabo como comecei: Dada a inevitabilidade de eleições antecipadas, defendo-as no menor espaço possível
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