Realizado em 2006 por Christopher Nolan, com argumento do seu irmão Johnatan (a partir de um livro de Christopher Priest - 1995), foi nomeado pela Academia nas categorias de Direcção Artistica e Fotografia (Wally Pfister). Inglaterra finais do século XIX, Robert Angier (Hugh Jackman) e Alfred Borden (Christian Bale) são dois jovens mágicos á procura do seu lugar. Se Angier é um aristocrata que procura a perfeição da aparência, Borden é um plebeu que procura a perfeição do truque, sendo melhor mágico. Quando num truque mal sucedido Borden mata por erro a esposa de Angier (Julia - Piper Perabo), inicia-se uma marcação cerrada entre os dois homens, cada um deles procurando destruir o outro. Cheio de "flashbacks" e "flashforwards" é um filme que manipula, manipula e continua a manipular, sem nunca o esconder. Um argumento nada linear, onde os actores secundários assumem papel principal...(Michael Caine como Cutter - um engenheiro que cria truques e máquinas, Rebecca Hall como Sarah, Samantha Mahurin, como Jess - respectivamente esposa e filha de Borden, Scarlett Johansson como Olivia - Inicialmente assistente de Angier e depois (suposta) amante de Borden, David Bowie como Nikola Tesla, um inventor e cientista demasiado avançado para o seu tempo e o seu ajudante Alley (Andy Serkis)). Muitos furos acima da média, necessita de concentração a 100% ao longo das suas mais de 2 horas de duração, pois embora esteja tudo lá, convem saber onde está e porquê...Excesso de "mise en Scène" como alguns defendem?. Podia ser de outra forma, podia, só que não era a mesma coisa (e provavelmente seria um desastre)...
terça-feira, 14 de setembro de 2010
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