4 Oscares (Filme, Realização, Banda Sonora e Direcção Artística) e 9 outras nomeações (Actriz Principal: Sally Hawkins, Actriz Secundária: Octavia Spencer, Actor Secundário: Richard Jenkins, Argumento Original, Montagem Sonora, Mistura Sonora, Montagem, Fotografia (Dan Laustsen) e Guarda Roupa), num total de 138 prémios em 486 nomeações. Escrito e realizado por Guillermo del Toro (2017) foi catalogado por alguns como um conto de fadas para adultos, na minha opinião é algo bem diferente. Temos uma história completamente invulgar, a qual com um realizador "errado" poderia descambar numa bizarria inominável. A verdade é que o realizador mexicano (actualmente com 55 anos) sabe bem os terrenos que pisa (se assim não fosse não contaria com 99 prémios (2 Oscares, 1 Globo de Ouro e 2 BAFTA´s incluídos), num total de 228 nomeações). EUA, anos 60 do século passado: Elisa (Hawkins) uma mulher muda, trabalha como empregada de limpeza num laboratório científico, tendo apenas 2 amigos: A sua colega Zelda (Spencer) e Giles (Jenkins) um pintor que já teve melhores dias. Tudo muda quando uma estranha criatura anfíbia (Doug Jones) capturada na amazónia chega ao laboratório, desde logo a segurança deixa de estar a cargo de Fleming (David Hewlett) passando para as mãos de Strickland (Michael Shannon) um homem ao serviço do General Hoyt (Nick Searcy) e do governo, sendo a investigação entregue ao Dr Hoffstetler (Michael Stuhlbarg), na verdade um agente da URSS infiltrado, mas com uma agenda própria muito peculiar. Elisa percebe que a criatura é inteligente e dócil e quando descobre que os americanos estão dispostos a matá-la para a estudar, e os russos tudo farão para a ter, elabora um plano (com a colaboração dos seus amigos e do inesperado Dr Hoffstetler) para a raptar, sem imaginar que se viria a envolver emocional e fisicamente com a mesma…O resto fica para ver num trabalho invulgar e particularmente cuidado, o qual necessita de ser visto com a mente aberta. Custou 20 milhões de Dólares e rendeu quase 10 vezes mais. Elenco de um trabalho que "se ama ou se odeia"...
terça-feira, 21 de abril de 2020
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