Nos idos da Troica e do governo da "direita ultra-neo-liberal" os funcionários públicos e os utentes de serviços públicos (por definição todos nós) gritavam por tudo e por nada, tendo cada um as suas razões. Verdade se diga que com a entrada da geringonça em funções e com a chegada de Marcelo a PR o clima social tornou-se bem mais calmo. Estranhamente (ou não) a partir das eleições autárquicas de Outubro de 2017 as coisas começaram lentamente a mudar e estamos outra vez num clima de crispação onde todos gritam por tudo e por nada, cada um com as suas razões. António Costa andou muito tempo a tentar vender o discurso do "virámos a página da austeridade", dando alguma coisa com a mão esquerda aos funcionários públicos, pensionistas e reformados e tirando com a mão direita várias coisas a todos, utilizando um "velho" truque: reduzir ligeiramente os impostos directos e aumentar brutalmente os impostos indirectos, algo muito mais penalizador para o cidadão. O mais curioso é o regresso do discurso "não há dinheiro: Qual das três palavras é que não percebeu?" (frase atribuída a Vítor Gaspar durante um Conselho de Ministros dirigida ao seu colega Álvaro Santos Pereira) embora com outra "roupinha"...Talvez seja a hora de alguém dizer ao Sr PM "acabaram os truques: Qual das três palavras é que não percebeu?"
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