Realizado em 2012 por Margarethe Von Trotta recolheu 5 prémios em 22 nomeações. Não é um "biopic" sobre Hannah Arendt, é "apenas" a análise da sua vida entre 1961 e 1964. Arendt (Barbara Sukowa) é enviada pela New Yorker para cobrir em Jerusalém o julgamento de Adolf Eichmann. O resultado vai provocar ondas de choque: Arendt (que juntamente com o seu marido Heinrich (Axel Milberg) tinha conseguido sobreviver ao campo de concentração de Gurs ), não vai considerar Eichmann "um monstro", mas sim um burocrata cinzento que apenas se limitava a cumprir ordens. "A banalidade do mal" é o conceito principal num filme onde Trotta deixa a história fluir sem tomar partidos e mantendo sempre um registo tão sóbrio quanto incisivo. Elenco de um trabalho falado quer em alemão, quer em inglês e que merece visualização atenta
segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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