Fecha "em beleza" a trilogia. Inicia-se exactamente onde acaba o 2º filme, com Lisbeth a ser transportada para o hospital com 3 balas no corpo, uma delas na cabeça. Daniel Alfredson volta a ser o realizador e transporta-nos para um clima de corrupção generalizada envolvendo altas figuras, as quais pretendem a qualquer preço a cabeça de Lisbeth (Rapace volta a ser magnífica) a de Blomkvist e a de Erika. Lisbeth é acusada de ter tentado assassinar o pai (o qual é entretanto assassinado), Blomkvist pretende demonstrar a sua inocência e a sua irmã Annika assume a sua defesa. Alfredson impõe um ritmo "musculado", onde mistura (habilmente) o policial com o filme de tribunal, ao mesmo tempo que nos vai mostrando os horrores a que Lisbeth foi submetida ao longo da sua vida e a podridão em "altas instâncias". Acaba bem? Acaba, mas deixa-nos profundamente agoniados...
Quanto ao título original, algo como "o castelo de ar que explodiu", recebeu uma inexplicável tradução na nossa língua, mais valia a opção em inglês, "The Girl Who Kicked the Hornets' Nest" algo como "a rapariga que pontapeou o ninho de vespas".
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