Juntar Bagão Félix, Francisco Louçã, Carvalho da Silva, Adriano Moreira, Ferro Rodrigues e muitos outros "debaixo do mesmo tecto" é só por si uma noticia...Cada um terá a sua opinião sobre a matéria - recomendo este artigo de Henrique Monteiro e este de João Vieira Pereira, mas este manifesto não defende o "não pagamos", nem "o governo para a rua"...Se sou contra o perdão da dívida (que regra quase geral, apenas serve para o devedor se voltar a endividar, sem resolver os seus problemas e para deixar o credor desconfiado e com pouca vontade de voltar a emprestar), entendo que reestruturar dívida é tão válido para um país como para um cidadão. De que adianta (ao credor e ao devedor) estar acordado que todos os meses o valor a pagar é x, quando esse valor não é cumprido, ou se entra num ciclo de contracção de dívidas para pagar dívidas ?. Pode-se argumentar que dilatar no tempo uma dívida é endividar as gerações futuras, e que no final, o valor pago é superior ao inicialmente previsto. De acordo, mas por vezes, entre vários males, temos que escolher o menor...Vale seguramente pensar e debater este manifesto, mas sem esquecer algumas coisas óbvias: Alguns dos seus subscritores são responsáveis directos pelo nosso colossal endividamento (devido ás responsabilidades governativas que tiveram no passado recente) e alguns, apenas querem uma folga para voltar ao caminho que nos conduziu a este lamentável beco.
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