O Joãozinho pediu ao pai um computador novo, dado que o seu velhinho computador estava a "dar o berro". Depois de vários "considerandos" o pai do Joãozinho entendeu que 500 euros era o tecto suportável (valor pelo qual tinha recentemente constituído um depósito a prazo, o qual, contas feitas, lhe iria render a estratosférica quantia de cerca de 5 euros e meio ao fim de um ano, dinheiro esse, destinado a uma qualquer necessidade extra). Foram os 2 a uma grande superfície e descobriram uma máquina à "maneira" por 499,99 euros (em Portugal nada custa valores certos...).O pai do Joãozinho levava na cabeça a ideia de desmobilizar o depósito, mas perante a possibilidade de pagar em 10 meses sem juros, entendeu que 49,99 euros mensais eram suportáveis no orçamento cada vez mais apertado da família.
Negócio feito, ficam duas perguntas (uma para a Sra Ministra das Finanças e outra para a esquerda (certa direita)):
Pergunta 1: O pai do Joãozinho ficou a dever quanto à grande superfície? Hipótese a: Zero; Hipótese b: 499,99 Euros
Pergunta 2: Um indivíduo que constitui um Depósito a Prazo de 500 euros (remunerado a cerca de 1,5 cêntimos por dia) e que a seguir contrai um encargo mensal de 49,99 euros, deve ser considerado um perigoso capitalista?
P.S. - Qualquer semelhança desta história com a realidade, deve ser encarada como uma mera coincidência.
P.S. - Qualquer semelhança desta história com a realidade, deve ser encarada como uma mera coincidência.
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