Primeira longa metragem de Neill Blomkamp (2009), com Peter Jackson encarregue da produção. O argumento foi escrito a meias por Blomkamp e Terri Tatchell. Custou 30 milhões de dólares e rendeu 7 vezes mais. A Academia nomeou-o em 4 Categorias: Filme, Argumento Adaptado, Efeitos Visuais e Montagem, tendo este trabalho recolhido várias nomeações e prémios. Nota prévia: Quem for à procura de um filme de ficção científica com extraterrestres vai ao engano, na verdade o que temos é um filme sobre política pura e dura. Uma gigantesca nave espacial fica suspensa nos céus de Joanesburgo aparentemente avariada. Quando vários meses depois os cientistas conseguem entrar na mesma, descobrem um enorme número de alienígenas, aparentando os mesmos estar confusos e subnutridos. Provisoriamente são recolhidos numa zona de exclusão, mas 20 anos depois (e com uma população de 1,8 milhões de indivíduos) encontram-se no mesmo local, tendo aprendido tudo aquilo que os humanos aprendem quando estão em situações idênticas. Com o crime em crescendo, é montado um plano para os transferir para outro local e Wikus Van De Merwe (Sharlto Copley) um burocrata cinzento é o homem encarregue desse processo. Quando inadvertidamente entra em contacto com material genético alienígena, começa a sofrer um processo de metamorfose, o que o torna o homem mais procurado do mundo, mas apenas os extraterrestres (tratados abaixo de cão) o vão poder auxiliar, mas como levar um homem a confiar num "camarão" (nome pejorativo atribuído aos alienígenas) e vice-versa?. A generalidade do filme é filmada utilizando um truque conhecido: o "mockumentary", onde somos "bombardeados" por especialistas vários, povo em geral, organizações (incluindo uma que defende os direitos dos extraterrestres). O filme permite leituras diversas e bastante humanas se assim se pretender (é só trocar "camarões" por qualquer grupo de seres humanos colocado em condições degradantes). Elenco completo de um filme cheio de metáforas.
terça-feira, 30 de julho de 2013
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