Oliver Stone é um dos realizadores mais politicamente orientados/centrados, assim como é um dos realizadores mais polémicos de sempre. Este é o seu trabalho de 2008 e tem como figura principal George Walker Bush, Presidente dos EUA entre 2000 e 2008 (Kennedy e Nixon já tinham recolhido esse papel). Stone utiliza o "velho truque" de misturar realidade com ficção, quer em termos narrativos, quer em termos gráficos. O ponto de partida é o ano de 2002 e a preparação para a guerra do Iraque. Através de sucessivos flashbacks acompanhamos Bush (Josh Brolin) entre 1966 e 1999, onde momentos chave são relatados: A sua juventude de excessos, a dificil relação com o Pai George (James Cromwell) e a mãe Barbara (Ellen Burstin), as comparações negativas com o irmão Jeb (Jason Ritter), a relação com Laura (Elizabeth Banks) - a bibliotecária com quem se casaria em 1977, a primeira campanha política (perdeu em 1977 a eleição para a Câmara dos Representantes), a eleição como Governador do Texas (1994), a sua conversão religiosa pela mão de Earle Hudd (Stacey Keach) e claro a relação com os "homens (e a Sra) do Presidente" (alguns deles serviram igualmente o seu pai): Dick Cheeney (Richard Dreyfuss), Karl Rove (Toby Jones), Colin Powell (Jeffrey Wright), Donald Rumsfeld (Scott Glenn), Paul Wolfowitz (Dennis Boutsikaris), Condoleeza Rice (Thandie Newton), etc, etc. - elenco completo. O filme acaba em 2004 (antes das presidenciais) após a derrota de Saddam Hussein com Bush envolto na polémica das ADM. Stone "dá uma no cravo e outra na ferradura" relativamente a Bush, num trabalho nada consensual
terça-feira, 9 de abril de 2013
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