A situação é insólita. Em Penafiel, o vice-presidente da Câmara, um centrista eleito em coligação PSD-CDS, que está em boa posição para ganhar as eleições autárquicas, entregou o cartão de militante e resolveu candidatar-se como independente, pelo PSD. E, mesmo assim, o CDS aceita manter coligação com os sociais-democratas.
O actual presidente da Câmara, Alberto Santos (PSD), não pode recandidatar-se por já estar no terceiro mandato. O vice-presidente, Antonino Sousa (CDS), é a pessoa com mais notoriedade para ganhar a autarquia e resolveu ‘passar-se’ para o PSD, uma vez que em todas as coligações autárquicas entre sociais-democratas e centristas o cabeça-de-lista é sempre indicado pelo maior partido.
O líder do CDS-Penafiel, António Freire, diz que o mal estar causado pela desfiliação de Antonino Sousa já foi «ultrapassado».
Ao SOL, o presidente da distrital do Porto, VirgílioMacedo, explica que esta situação de Penafiel deve ser vista de uma forma global, no meio dos equilíbrios que é preciso fazer nas coligações autárquicas do distrito do Porto. «Reconheço que não é normal, mas foi tudo feito de boa-fé», acrescentou. (Notícia do Sol)
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