A frase "If the doors of perception were cleansed everything would appear to man as it is, infinite", de "The Marriage of Heaven and Hell", escrito por William Blake no final do séc XVIII, é o ponto de partida deste trabalho de 1954 de Aldous Huxley. O escritor assume que o cérebro humano filtra a realidade, pois caso não o fizesse, a quantidade de informação a processar seria insuportável. No entanto, o consumo de certas drogas, poderia diminuir a influência desses filtros, abrindo "as portas da percepção". Huxley começa a tomar mescalina e a descrever o mundo sobre os seus efeitos. Não é um livro fácil (provocou aquando do seu lançamento várias "ondas de choque"), nem algo para "fazer em casa". Merece leitura atenta, fundamentalmente pelo seu papel "iniciático" e pela influência que teve na cultura dos anos 60 (É bom lembrar que Jim Morrisson veio aqui buscar o nome da sua banda).
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